Um único hospital particular da capital rondoniense afastou 40 profissionais de saúde com Covid-19 em fevereiro. Uma nota divulgada pela unidade mostra preocupação com o aumento descontrolado de casos da doença e de pacientes necessitando de internação.
A nota diz que por mais que tenha dobrado o número de leitos de UTI e criado um pronto-socorro exclusivo para esses pacientes, a rede privada está com taxa de ocupação no limite.
O presidente do sindicato dos hospitais particulares do estado de Rondônia, Rafael Oliveira, afirmou que a situação é crítica. Os pacientes têm ficado com quadros mais graves e os leitos de UTI estão lotados.
"Praticamente 100% de ocupação dos leitos das unidades particulares. Isso tanto na capital quanto no interior, a maioria Covid. Pacientes se agravando, tendo necessidade de UTI e não há leitos".
O sindicato argumenta que a rede particular se preparou, mas não dava para imaginar que o cenário em Rondônia ficaria tão grave.
Já a presidente do sindicato dos médicos, Flávia Lenzi, reforçou ao G1 que o esgotamento físico e mental dos profissionais é outra preocupação.
Na rede pública a taxa de ocupação de leitos de UTI permanece lotada: a semana começa com 79 pacientes na fila aguardando por vagas em unidades de terapia intensiva. Fonte G1