A Polícia Federal (PF) cumpre 10 mandados de busca e apreensão durante operação iniciada na manhã desta terça-feira (14) em seis cidades de Rondônia. Os alvos são pessoas responsáveis pelas ações criminosas de vandalismo após as Eleições de 2022.
Durante a operação chamada de Blackfire, que acontece em Ariquemes, Vilhena, Ouro Preto do Oeste, Jaru, Buritis e Cujubim, os federais apreenderam cinco armas de fogo e também realizaram uma prisão em flagrante.
De acordo com a PF, as investigações tem o objetivo de identificar as diversas lideranças dos bloqueios realizados na BR-364, em Ariquemes e também os possíveis autores do rompimento de tubulação da concessionária de água do município, que deixou seis bairros desabastecidos. Além de incêndios em veículos.
Segundo a PF os investigados podem responder pelos crimes, de acordo com sua participação, de:
As penas somadas podem chegar a 31 anos de prisão.
Fazem parte do grupo investigado, bolsonaristas contrários ao resultado das urnas – sendo que as Eleições de 2022 registraram o desejo da maioria dos brasileiros e não tiveram caso de fraude detectada, inclusive pelas Forças Armadas.
No ano passado, durante os atos antidemocráticos, o site conversou com uma grávida, que ficou mais de 8h, sem comida e com a água quase no fim, dentro de um ônibus na espera da liberação da BR-364. A mulher relatou que temia pela vida do seu bebê.
Outra história que ganhou repercussão foi de uma outra mulher que, por conta dos bloqueios ilegais, não conseguiu chegar a tempo de ver a mãe doente ainda com vida. À época, ela gravou um vídeo e publicou nas redes sociais, onde relatava a dor do luto (veja vídeo abaixo).
O nome da Operação Blackfire, se traduzida para o português se chama "fogo negro", e faz referência ao fato dos criminosos terem incendiado pneus nas imediações da BR-364 para impedir o fluxo de veículos. Fonte: G1