As chuvas que atingem Rondônia desde o início da semana causaram estragos a dezenas de famílias em Nova Brasilândia D'Oeste (RO), cerca de 500 quilômetros de Porto Velho. Inundações e desbarrancamentos são alguns dos danos registrados.
Nesta terça-feira (21), a reportagem da Rede Amazônica esteve no município da zona da mata e encontrou os moradores contabilizando os prejuízos causados pelos fortes temporais.
A avenida JK foi uma das mais afetadas. Durante a noite de segunda-feira (20), o rio trasbordou e alagou a pista na região central da cidade, impossibilitando até o tráfego de veículos.
Um lavador de veículos da avenida quase desmoronou porque parte do piso cedeu (veja na foto abaixo). Segundo o proprietário do local, é praticamente impossível recuperar a estrutura da empresa, bem ao lado do córrego.
Piso de lavador de carros cedeu após fortes chuvas em Nova Brasilândia — Foto: Matheus Afonso/Rede Amazônica
Parte do quintal da casa de Luiz Manoel desmoronou após ser atingido pela correnteza de um rio que passa no fundo de sua residência.
O morador contou que a forte chuva chegou na cidade durante a tarde, mas se intensificou durante a noite de segunda-feira. Foram mais de dez horas de chuva.
"Eu estava assistindo jornal na TV e começou chover, daí logo caiu o sinal da televisão e eu fui dormir com minha esposa. Quando acordamos, a água estava dentro de casa, já cerca de meio metro de água dentro de casa", conta.
Devido à enchente, Luiz Manoel precisou retirar vários móveis de casa e parte do seu quintal ainda corre risco de desabar, pois o solo está encharcado.
Outras casas vizinhas de Luiz também foram atingidas pelo trasbordamento do rio. Muitos moradores precisaram buscar abrigo e retirar os móveis às pressas.
Segundo a prefeitura de Nova Brasilândia, as fortes chuvas na cidade também interromperam o fornecimento de água potável, pois a rede de distribuição foi afetada.
O município também está levantando quantas linhas e estradas rurais foram danificadas. Ainda não há um número oficial de moradores prejudicados. Fonte: G1