O Dia da Saúde e da Nutrição, comemorado no último dia 31 de março, traz uma excelente oportunidade para refletir e discutir sobre relação direta que existe entre conhecimento sobre alimentação e vida mais saudável. De acordo com a OMS, saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas com a ausência de doença ou enfermidade. Para a nutricionista e preceptora de estágio do curso de Nutrição da Estácio, Loiane Sartori Oliveira Ferrari, saúde e nutrição devem andar juntas.
“Acredito que as pessoas estão começando a entender que alimentação adequada pode ser essencial para prevenção de muitas patologias, não só para tratamento, e por isso, têm procurado profissionais para entender melhor seus próprios hábitos e desvendar os mitos e verdades sobre Nutrição”, explica a docente.
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Loiane Ferrari esclarece que o ideal é buscar um profissional para auxiliar no entendimento de como é possível ter uma rotina mais saudável de acordo com necessidades e comportamentos individuais, levando em conta o ser humano como um todo, e não apenas focando em nutri-lo. A nutricionista relata que adquirir uma rotina saudável pode não ser um grande desafio, mas que a maior dificuldade está em mantê-la.
“Isso pode acontecer porque muitos acreditam que alimentação saudável significa restringir alguns tipos de alimentos considerados ‘vilões’ ou ‘não saudáveis’, e nós, seres humanos não conseguimos conviver com restrições por muito tempo. É claro que aconselhamos a redução do consumo de alimentos industrializados, ricos em açúcares e gorduras, além de manter uma boa ingestão hídrica, e buscar uma alimentação baseada em alimentos in natura (frutas, verduras, legumes...) no entanto, precisamos levar em conta que a alimentação é além de fisiológica, é psicológica também, e que nós temos relações afetivas com os alimentos.”
Por fim, a preceptora de estágio acrescenta que a alimentação adequada e saudável é um direito humano básico que envolve a prática alimentar adequada aos aspectos biológicos e sociais do indivíduo que deve estar em acordo com as necessidades alimentares especiais, sendo importante o investimento em ações que priorizem a promoção da saúde, com enfoque na prevenção de doenças, e não apenas no tratamento após um adoecimento.
“Entendo que uma alimentação nutricionalmente adequada, de forma isolada, não é responsável pela saúde completa de alguém, mas ela com certeza representa um dos pilares para esse estado de bem-estar", finaliza a especialista. Fonte: Sergio Nogueira
