O líder religioso Idamil Fidelis Pereira, de 55 anos, foi preso em flagrante na última sexta-feira (06), por estuprar uma criança de 10 anos. O criminoso, que atuava como pastor em Cáceres (217 km de Cuiabá), violentou a menina diversas vezes com o consentimento da mãe dela, que recebia pagamentos de até R$ 10 para “vender” o sexo com a menina. A mãe da criança também foi presa.
Uma vizinha do criminoso foi quem realizou a denúncia após estranhar a frequência com que a menina o visitava. Ao observar que a bicicleta da vítima estava caída em frente à casa do pedófilo, a mulher acionou a Polícia Militar e o Conselho Tutelar. Antes que os agentes chegassem, a testemunha gravou um vídeo onde o criminoso aparece arrumando as calças ao deixar a casa.
Ainda de longe, a mulher grita pelo pedófilo, para que ele deixe o local. O criminoso responde imediatamente e logo sai da residência. Ao ser questionado sobre o que a criança estaria fazendo na casa, ele diz que menina foi “buscar um dinheiro para a mãe”.
A mulher ainda questiona o criminoso a respeito do número de vezes que ela vai buscar dinheiro. “Toda vez ela vem buscar o dinheiro aqui?”, questiona a testemunha. Ele responde: “só quando deve”. Avisado de que a polícia havia sido acionada, o criminoso ergue a camisa e recoloca o cinto na calça.
O criminoso foi preso em flagrante
Em áudios de WhatsApp, obtidos durante a investigação da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cáceres, o criminoso aparece conversando com a mãe da menina, onde pergunta pela criança a chamando de “minha princesa”.
O pedófilo diz que gosta muito da menina, pede para a mulher mandar o recado e ainda combina:
“Ela (a vítima) já foi pra aula? Quando ela chegar eu mando seu dinheiro.”
De acordo com a delegada responsável pelo caso, Paula Gomes Araújo, a prisão em flagrante foi convertida em preventiva. Ela informou que há provas robustas comprovando o estupro de vulnerável. A vítima era enviada diversas vezes à casa do pedófilo, que dava pequenas quantias em dinheiro para a mãe dela.
A criança está sendo acompanhada por psicólogos, bem como pelo Conselho Tutelar.
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