A 20ª Sessão Extraordinária da 3ª Sessão Legislativa da 7ª Legislatura, ocorrida no último dia 16 de outubro de 2023, o Projeto de Lei 159/2023, que propõe a instituição de um auxílio alimentação no valor de 1.500 reais mensais para os vereadores ativos de Buritis, foi aprovado em primeiro turno, apesar das circunstâncias controversas que cercaram a votação.
Durante a sessão, observadores ao vivo no canal do YouTube de Buritis puderam testemunhar um ambiente descontraído e, em certos momentos, até mesmo desrespeitoso, com vereadores trocando risadas e distraídos com seus celulares, demonstrando desatenção à leitura do projeto que impactaria seu próprio benefício. A atmosfera que permeou a sessão não condiz com a seriedade que deveria envolver uma decisão de tamanha importância.
A votação do PL 159/2023 resultou em 8 votos favoráveis e apenas 1 voto contrário, sendo este último registrado pelo vereador Marcelo Barros, que pareceu ser o único a compreender a gravidade da situação e a incongruência entre a postura dos legisladores e a seriedade do projeto.
A controversa aprovação do projeto em primeiro turno levanta questões sobre a ética e a responsabilidade dos vereadores em relação aos recursos públicos e ao seu próprio papel na legislação municipal.
VETAÇÃO DO PROJETO
O prefeito de Buritis Roni Irmãozinho assinou veto do Projeto de Lei 159/2023, que propõe a instituição de um auxílio alimentação no valor de 1.500 reais mensais para os vereadores. Em vídeo compartilhado nas redes sociais o gestor do executivo confirma que solicitou a vetação do projeto e pede que os vereadores não votem pela quebra do veto.
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