10/11/2023 às 10h31min - Atualizada em 10/11/2023 às 10h31min

Primeira vacina contra a chikungunya é aprovada pela agência americana FDA

No Brasil, a vacina de nome Ixchiq será feita pelo Instituto Butantan, por meio de uma parceria com a Valneva, empresa responsável por produzir o imunizante

Gazeta Rondônia

A primeira vacina contra a chikungunya foi aprovada nesta sexta-feira (10), pela agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA). O imunizante, produzido pela empresa Valneva, será vendido pelo nome comercial de Ixchiq, terá dose única e será aplicada a pessoas maiores de 18 anos em regiões expostas ao vírus.

A Ixchiq é feita por meio de uma versão viva e enfraquecida do vírus chikungunya. A empresa Valneva será a farmacêutica responsável pela produção da vacina contra a doença. No Brasil, o imunizante será feito pelo Instituto Butantan, por meio de uma parceria com a Valneva.


Transmitido pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, o vírus circula em mais de 110 países. Entre 2021 e 2022, o Brasil apresentou um aumento de mais de 100% nos casos da doença; só neste ano, já foram registrados 118 mil casos prováveis, de acordo com o Ministério da Saúde.

Testes

A fase 3 dos estudos para a vacina Ixchiq mostrou bons resultados em ensaios clínicos realizados na América do Norte, com 3,5 mil participantes de 18 anos de idade ou mais, que receberam uma dose do imunizante. 

A análise de imunogenicidade da vacina foi feita em um subgrupo de 362 voluntários (266 do grupo vacinado e 96 que receberam placebo) e o imunizante induziu produção de anticorpos neutralizantes em 99% dos indivíduos após 28 dias da vacinação. Nesse período, os títulos de anticorpos aumentaram 471 vezes.

Sintomas

Entre os sintomas, o paciente com chikungunya apresenta: 

Febre

Dores intensas nas articulações

Dor nas costas

Dores pelo corpo

Erupção avermelhada na pele

Dor de cabeça

Náuseas e vômitos

Dor retro-ocular

Dor de garganta

Calafrios

Diarreia e/ou dor abdominal (manifestações do trato gastrointestinal são mais presentes em crianças).

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Fonte: Correio Braziliense.


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