Um casal foi preso em Sergipe suspeito de aplicar golpes milionários pela internet.
O que aconteceu
Henrick Cunha e Gabrielle Santana vendiam cursos online sobre investimentos em apostas e convenciam as vítimas a aplicar dinheiro. "As pessoas instalavam robôs para fazerem apostas, que eram garantidas como certas e com lucro de 100%", afirmou a delegada Maria Pureza da Polícia Civil de Sergipe.
Em fevereiro, o casal fez um evento para comunicar aos investidores que suas aplicações seriam transformadas em criptomoedas. Segundo a Polícia Civil de Sergipe, o casal criou uma plataforma e incentivou que as vítimas fizessem mais investimentos.
Em abril, quando os investidores começaram a tentar resgatar os valores investidos, não o lucro, só o valor investido, foi negado e as vítimas tomaram conhecimento que se tratava de um golpe.
Delegada Maria Pureza
A Polícia Civil de Sergipe começou a investigar o casal em maio. A delegada Maria Pureza diz que "não há dúvida" de que Henrick era o divulgador e coordenador de toda a "empreitada criminosa" em total parceria com Gabrielle.
Quando foi ouvido na delegacia, Henrick afirmou que sua renda mensal era de R$ 2 mil e que ele nem Gabrielle sabiam das atividades um do outro. O casal ostenta uma vida de luxo nas redes sociais.
Henrick não é de Sergipe, ele é natural do Amazonas, e já vinha com a atividade criminosa. Ele conheceu Gabrielle há dois anos e começaram a atividade em Sergipe do final de 2021 pra cá.
O casal foi indiciado por estelionato, organização criminosa e lavagem de dinheiro. A investigação continua em andamento para identificar outras pessoas que participaram da fraude.
O UOL busca a defesa dos envolvidos. O texto será atualizado em caso de manifestação. A jornais locais, a defesa afirmou que ainda não teve acesso aos autos e classificou a prisão como "inoportuna" porque os suspeitos "são inocentes".
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