14/12/2023 às 10h29min - Atualizada em 14/12/2023 às 10h29min

Meteorologia alerta para nova onda de calor que começa nesta quinta-feira (14) e pode atingir até 42 graus

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A partir desta quinta-feira (14), uma nova onda de calor está prevista para atingir extensas áreas do país. Meteorologistas indicam, no entanto, que desta vez o fenômeno não será tão intenso quanto o registrado em novembro, que resultou em recordes de temperatura.

O termo "onda de calor" é usado quando a temperatura permanece cinco graus celsius acima da média por um período entre três e cinco dias.


Por causa dessas temperaturas acima da média para 15 estados e o Distrito Federal, o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) emitiu um alerta de "perigo", que tem início às 12h desta quinta e é válido até às 19h do próximo domingo (17).

Segundo o instituto, serão afetadas áreas dos estados abaixo:

Tocantins

Rondônia

Maranhão

Piauí

Bahia

Espírito Santo

Rio de Janeiro

São Paulo

Minas Gerais

Paraná

Santa Catarina

Rio Grande do Sul

Mato Grosso

As unidades da federação abaixo serão totalmente afetadas, não somente algumas áreas:

Mato Grosso do Sul

Goiás

Distrito Federal
 
Temperaturas de até 42°C

Para os próximos dias, no centro das atenções, temos locais onde as temperaturas devem atingir entre 40°C e 42°C, incluindo Mato Grosso do Sul, as regiões sul e leste do Mato Grosso (com destaque para a capital, Cuiabá), o sul de Goiás, o noroeste de Minas Gerais e a região oeste da Bahia, especialmente no Vale do São Francisco.
 
Na faixa de 38°C a 40°C, podemos esperar calor intenso no interior do Piauí, no Maranhão, no leste do Tocantins, nas regiões sul e leste de Santa Catarina e no interior de São Paulo. Já em regiões onde as temperaturas devem oscilar entre 37°C e 39°C, destacam-se o norte e oeste do Paraná, o estado do Rio de Janeiro e o Espírito Santo.

 
“A onda de calor não vai ser tão intensa e generalizada quanto a última. Com a proximidade do verão, temos mais umidade, que barra as temperaturas, impedindo que subam mais. Se a gente sobreviveu à última, vamos sobreviver a esta, que vai ser menos intensa”. Explica Fábio Luengo, que é meteorologista da Climatempo.
 
Em Cuiabá, por exemplo, a máxima anterior tinha sido em outubro, quando a cidade chegou a 44,2°C. No interior de São Paulo, algumas cidades registraram máximas acima dos 41°C. Nos dois locais, as máximas devem ser menores.
 
2023 deve ser o ano mais quente em 125 mil anos, diz observatório europeu.

Por que a onda de calor será menos intensa?

A onda de calor acontece uma semana antes da chegada do verão. E, ao contrário do que se imaginaria, é exatamente por isso que ela será menos quente do que a que vimos em novembro.

Em novembro, estávamos no meio da primavera. Uma das características é que se trata de uma estação seca, com pouca chuva e nuvens. Sem nuvens para impedir a passagem do calor e umidade para dissipar as máximas, as temperaturas ficaram muito altas em um fenômeno de onda de calor.

Agora, nos aproximamos do verão. Com isso, temos mais umidade e mais nuvens, o que faz com que o calor não seja tão intenso como o que sentimos antes.

 
“Geralmente, os picos de temperaturas mais altas do ano ocorrem nas estações secas. Agora, começa a estação chuvosa. Então, é menos provável que ocorram temperaturas tão altas”. Afirma Estael Sias, meteorologista do Inmet

Então, a onda de calor não vai deixar o verão mais quente?

Os especialistas explicam que uma coisa não tem relação com a outra, mas que o verão vai ser mais quente que o normal.

A onda de calor acontece quando temos uma alta de até 5°C na temperatura média do período por vários dias. Só que esse é um fenômeno isolado, que não interfere na temperatura da estação.

O que vamos ter esse ano é uma influência do El Niño forte sobre o verão. Isso não acontece há três anos, quando passamos a estação com La Niña, que suaviza as temperaturas extremas.

 
"Já esquecemos o que é um verão sob El Niño forte. Então, podemos esperar um verão com máximas intensas. Em média, 3°C acima da média em boa parte do país”, explica Luengo.

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Fonte: G1.

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