08/01/2024 às 22h43min - Atualizada em 08/01/2024 às 22h43min

​Vereadora é acusada de embriaguez ao volante e desacato

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A vereadora Maria Leticia (PV) de Curitiba (PR) foi presa em flagrante pelos crimes citados acima no dia 25 de novembro, após sair de um show realizado na capital paranaense e se envolver em um acidente de trânsito. Ela foi solta, porém, sem a necessidade de pagamento de fiança devido à sua “condição financeira“, como mostrou a Banda B.

Denúncia


Na denúncia, o Ministério Público considerou que Maria Leticia, “ao ser abordada, agindo com vontade livre e ciente da ilicitude e reprovabilidade de sua conduta, com a intenção de ofender e menosprezar a função pública, desacatou os policiais militares que faziam o atendimento da ocorrência”. A parlamentar teria afirmado que os policiais “iriam se ferrar” por ela ocupar um cargo na Câmara Municipal de Curitiba.

Além disso, teria chamado os agentes de “covardes” e xingado um deles de “lixo e assediador” e o mandado calar a boca, cita o MP.

O órgão também argumenta que a vereadora se recusou a fazer o teste de bafômetro, após serem “constatados visíveis sinais de embriaguez”, além de apresentar olhos vermelhos, desordem nas vestes, hálito alcoólico, atitude agressiva, arrogante, exaltada, irônica, falante e dispersa, dificuldade no equilíbrio e fala alterada.

Se somadas as penas dos crimes supostamente cometidos pela vereadora, a detenção pode chegar a cinco anos.

Procurada pela Banda B na ocasião, Maria Leticia afirmou, por meio de nota, que está acompanhando o andamento do processo judicial e permanece à disposição das autoridades. 

Leia na íntegra o comunicado:

“A vereadora Maria Leticia Fagundes, conhecida por sua destacada atuação na Câmara Municipal de Curitiba, vem a público esclarecer sobre a sindicância instaurada em decorrência de um incidente de trânsito ocorrido em 25 de novembro de 2023.

Maria Leticia, médica de profissão, tem uma trajetória política marcada pela defesa incansável dos direitos das mulheres e pela promoção de políticas públicas voltadas para a saúde, educação, cultura e o meio ambiente. Sua dedicação a causas sociais a tornou referência no cenário político da capital paranaense. Destaca-se, também, a ausência de precedentes disciplinares na carreira da parlamentar.

A sindicância, iniciada após um acidente de trânsito, envolve a análise da conduta da vereadora, que, segundo os esclarecimentos prestados, está relacionada a uma doença neurológica autoimune que requer tratamento com medicamentos específicos.

A vereadora utiliza esses medicamentos para prevenir recorrências da doença, sendo que tais substâncias podem ter efeitos colaterais, como sonolência e dificuldades na fala. O acidente não resultou de embriaguez, mas sim de complicações decorrentes do tratamento médico realizado pela vereadora.

Ainda, quanto à veiculação da denúncia oferecida pelo Ministério Público, na qual, como se apurou da veiculação via imprensa, oferece-se a suspensão condicional do processo, a parlamentar não tem como tecer maiores comentários, uma vez que não foi intimada da denúncia, o que demonstra que não há, até o presente momento, o recebimento da denúncia por parte do Juiz responsável.”


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Fonte: Banda B.

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