08/02/2024 às 09h13min - Atualizada em 08/02/2024 às 09h13min

VÍDEO: Polícia Federal prende dois ex-assessores de Bolsonaro em operação sobre tentativa de golpe nesta quinta-feira, 8

Operação investiga aliados do ex-presidente que atuaram para mantê-lo no cargo após a derrota nas eleições de 2022 cumpre 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão

Gazeta Rondônia

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A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta quinta-feira (8), Filipe Martins e Marcelo Câmara, ex-assessores de Jair Bolsonaro (PL).

A Operação Tempus Veritatis mira organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, a fim de manter Bolsonaro no poder após a derrota nas eleições de 2022.


Outros aliados do ex-presidente também são alvos da PF, entre eles:

Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do GSI;

Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;

Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;

Paulo Sérgio Nogueira, ex-comandante do Exército e ministro da Defesa;

Rafael Martins de Oliveira (preso);

Tércio Arnaud, ex-assessor de Bolsonaro;

Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil e candidato a vice de Bolsonaro em 2022; e

Valdemar Costa Neto, presidente do PL.

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Estão sendo cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão, expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em dez estados.

Filipe Martins

É ex-aluno do escritor de direita Olavo de Carvalho e atuou na campanha de Bolsonaro à Presidência em 2018. Foi investigado por ter supostamente realizado um gesto supremacista branco durante sessão do Senado, em 2021.

Marcelo Câmara

É coronel do Exército e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Anteriormente, foi apontado pela PF como uma das figuras centrais no esquema de extravio e venda de joias recebidas pelo ex-presidente.

A defesa de Câmara pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, acesso aos documentos que embasaram a operação desta quinta.

Outro lado

Almir Garnier informou que a PF levou telefone e documentos de sua casa.
 
“Estou acompanhado apenas do Espírito Santo. Peço a todos que orem pelo Brasil e por mim. Continuamos juntos na fé, buscando sempre fazer o que é certo, em nome de Jesus”, afirmou em nota o militar.

A CNN está procurando a defesa dos nomes que são investigados pela PF.



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Fonte: CNN.

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