O Ministério da Saúde confirmou a primeira morte por dengue no ano de 2024 em Rondônia. A vítima é uma mulher idosa, moradora do município de Espigão D'Oeste (RO), segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde do município.
De acordo com a administração municipal de Espigão D'Oeste, a paciente deu entrada no Hospital Municipal da cidade no final do mês de janeiro com sintomas de dengue. Ela testou positivo para doença.
Dias depois, a idosa apresentou piora no quadro e foi internada no hospital da cidade, onde ficou aguardando transferência. A mulher conseguiu ser transferida para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular de Ji-Paraná, onde faleceu.
Apesar do Ministério da Saúde confirmar a morte, a Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa) informou que ainda investiga o caso.
Municípios em surto de dengue
Cerca de 40 municípios do estado, incluindo Espigão D'Oeste e Ji-Paraná, estão em surto de dengue, conforme o último boletim epidemiológico divulgado pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa). Outras 10 cidades estão em alerta.
Neste ano, até o dia 26 de janeiro, foram confirmados:
276 casos de dengue,
1 caso de Chikungunya e
1 de Zika Vírus.
Quais são os sintomas?
Febre alta, de 39 °C a 40 °C, de início abrupto;
Dor de cabeça;
Fraqueza e mal estar;
Dores no corpo e articulações;
Dor no fundo dos olhos;
Falta de apetite
Manchas vermelhas no corpo
Segundo o Ministério da Saúde, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (>38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele. Também podem acontecer erupções e coceira na pele.
A infecção também pode ser assintomática ou apresentar quadro leve. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.
Onde procurar ajuda?
O morador que apresentar os sintomas, precisa procurar imediatamente as unidades básicas de saúde para diagnóstico e tratamento adequados. A Agevisa alerta que a ocorrência de óbitos e casos graves deve ser comunicada à coordenação estadual em até 24 horas, para o monitoramento e análise das informações epidemiológicas e vetorial para divulgação da situação.