A PF contou com apoio do Exército Brasileiro, da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Dois invasores foram presos em flagrante: um por desmatamento clandestino em área pública e outro por invasão de terras públicas com intenção de ocupação.
A ação dos invasores resultou em um desmatamento de 640 hectares, extensão correspondente a mais de 120 estádios do Maracanã. No local, foram construídas pontes, habitações e estabelecimentos.
Os agentes encontraram veículos, motosserras, habitações e outras estruturas usadas nos crimes.
As ferramentas foram inutilizadas pelos agentes — medida realizada quando há impossibilidade de retirar objetos do local investigado.
Também foram apreendidos cerca de 66 metros cúbicos de madeira de lei extraídos ilegalmente do interior da terra indígena, com valor estimado de R$ 20 mil.
Ao longo da ação, foram retirados aproximadamente 20 invasores do interior da área de preservação. Algumas pessoas sem autorização foram impedidas de entrar na terra indígena.
Se condenados, os presos poderão receber penas de detenção de até três anos e de reclusão de até quatro, respectivamente.
O nome da operação, Wari, faz referência ao grupo indígena que habita a TI Igarapé Lage, em Nova Mamoré e em Guajará-Mirim.
Fonte: Sbtnews