25/03/2024 às 22h14min - Atualizada em 25/03/2024 às 22h14min

​Jovem que teve o corpo incendiado após discussão com namorada morre em hospital nesta segunda-feira, 25

Gazeta Rondônia

Luiz Henrique Cardoso Nogueira, de 21 anos, socorrido em chamas após discussão com a namorada, morreu na Santa Casa de Campo Grande nesta segunda-feira (25). O jovem, morador de Ivinhema, foi socorrido na madruga de domingo (24) na BR-376, em Nova Andradina (MS), a 298 quilômetros da Capital. 

Luiz e a namorada teriam ido de motoneta a uma festa em uma tabacaria, onde ficaram até a madrugada ingerindo bebida alcoólica, segundo publicou o Ivinotícias.

 
A mulher relatou que teria levado consigo um galão de cinco litros de gasolina caso acabasse o combustível do veículo. 
 
Ao retornarem para Ivinhema, a namorada teria dito a Luiz que queria ficar, pois estava cochilando na garupa, momento em que se iniciou uma discussão entre o casal. À polícia, ela afirma que desceu da motoneta, começando a andar no sentido contrário da rodovia, quando ouviu gritos de socorro.

Quando a mulher olhou para trás se deparou com Luiz totalmente em chamas. Ela apagou o fogo e colocou o namorado na garupa, o levando para o Hospital Regional de Nova Andradina. 

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O jovem teria chegado ao hospital em estado grave e transferido para a Santa Casa. Já no início da tarde desta segunda (25), ele não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. 

Ainda conforme o site local, Luiz e a namorada estavam juntos há cerca de dois meses. As autoridades policiais devem investigar se o jovem teria sido vítima de suicídio.

Saiba mais sobre depressão e suicídio

Sinais de alerta:

Afastamento das pessoas, até mesmo das mais próximas;

Desesperança quanto ao futuro;

Sentimentos negativos frequentes e duradouros;

Baixa autoestima;

Mudança de comportamento.

Frases também podem emitir alerta, como, por exemplo:

“Não tenho mais vontade de fazer nada”;

“Não vejo mais sentido em viver”;

“Queria dormir e não acordar mais”.

Fatores de risco:

Doença mental;

Isolamento;

Doenças crônicas;

Uso de drogas (lícitas ou ilícitas);

Histórico familiar e genético;

Sentimentos de desesperança, desespero e desamparo.

Como ajudar?

Acolher;

Empatia;

Olhar com amor para o próximo;

Valorizar a dor do outro;

Não fazer julgamentos e nem sermões;

Oferecer ajuda.

Fatores protetivos:

Autoestima elevada;

Capacidade de solucionar problemas;

Capacidade em adaptação;

Psicoterapia;

Vida social ativa;

Suporte familiar;

Espiritualidade;

Exercícios físicos.

Fonte: MídiaMaxUol.


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