20/07/2024 às 21h22min - Atualizada em 20/07/2024 às 21h22min

VÍDEO: Enfermeira que atuou em Cerejeiras é vítima de importunação sexual, caso ganha repercussão nacional

Gazeta Rondônia

A enfermeira aposentada, Maria Palmira Saraiva, 67 anos, que atuou por muitos anos na rede municipal de saúde de Cerejeiras (RO), foi vítima de Importunação sexual na cidade de Fortaleza no Ceará, e, o caso teve repercussão na imprensa nacional, sendo pauta do programa matinal “Encontro” da Rede Globo, Fala Brasil da Rede Record, Band, SBT e grande cobertura da imprensa Cearense.

Após solicitar aposentadoria em 2017, Palmira foi morar em Cuiabá (MT) e recentemente se mudou para Fortaleza (CE) sua terra natal e com apenas 9 dias na capital cearense foi vítima de importunação sexual, causada por um empresário, dentro do elevador de um condomínio residencial, no bairro Passaré. Palmira estava cuidando de sua irmã com problemas de hipertensão quando aconteceu o abuso.




ENTENDA O CASO

O empresário e fundador de diversas bandas de forró, entre elas a conhecida Mastruz com Leite, Emanoel Gurgel, está sendo investigado pela Polícia Civil do estado do Ceará (PCCE) pelo crime de importunação sexual contra uma mulher, de 67 anos, enquanto os dois estavam num elevador de um prédio residencial em Fortaleza. 

O caso teria acontecido às 5h25min do dia 19 de junho de 2024. Identificada como Maria Palmira Saraiva, a vítima entrou no elevador primeiro e Gurgel logo em seguida. Eles chegaram a conversar, e o empresário pegou na mão da senhora e apalpou os seus seios. 

Por meio de nota, enviada pela assessoria de comunicação e jurídica, Emanoel Gurgel disse “que tentou apenas alertar a senhora sobre os riscos do tabagismo, citando que seu próprio pai faleceu devido a isso. Não houve qualquer tipo de postura indevida”. Afirmou o documento.

A vítima chegou a procurar Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) e registrou um boletim de ocorrência. Após a denúncia, ela deixou o edifício e está recebendo assistência psicológica da equipe da DDM.

 
“Eu ia descer, mas o elevador começou a subir. Quando parou, ele entrou e já veio puxando assunto. Pegou na minha mão e perguntou: quem faz sua unha? Eu disse que era eu mesma que fazia. Logo depois ele avançou no meu peito e eu falei: epa, aqui não. Aí ele desconversou e quando o elevador abriu ele ainda perguntou se eu não ia com ele. Saí atordoada procurando ajuda”, destacou Palmira.

Em contato com a equipe de reportagem do portal Gazeta Rondônia, Maria Palmira, afirmou que o processo criminal segue em segredo de justiça e está sob investigação da Delegacia da Mulher.
 
"Constitui dois advogados, um na esfera criminal, para que o criminoso preste conta com a justiça e outro na esfera civil para reparação pelo crime que ele cometeu, pois esse tipo de abuso não pode ser normatizado, as mulheres merecem respeito, em  nome das minhas irmãs, minhas filhas e netas é que busco justiça e meus direitos como mulher e cidadã”. Finalizou Palmira.
 


Fonte: Gazeta Rondônia.
 


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