28/08/2024 às 23h03min - Atualizada em 28/08/2024 às 23h03min

​Professor é preso após fotografar partes íntimas de alunas em escola

Gazeta Rondônia

Um professor suspeito de tirar fotos íntimas de alunas durante as aulas foi preso pela Polícia Civil em Altamira, no sudoeste do Pará. Durante a investigação, os investigadores encontraram imagens e vídeos de pornografia infantil no celular e no computador do professor, que lecionava há apenas três meses em uma escola municipal no distrito de Castelo dos Sonhos.

A Polícia Civil confirmou que o mandado de prisão preventiva contra o professor foi cumprido nesta quarta-feira (28). O suspeito passou por audiência de custódia na última segunda-feira (26), e o Tribunal de Justiça do Estado do Pará decidiu manter a prisão.


De acordo com as investigações, o professor havia sido contratado para dar aulas de língua portuguesa e inglesa na unidade escolar. A denúncia indicava que ele estava fazendo fotos e vídeos das partes íntimas de suas alunas, todas menores de idade, durante as aulas.

A equipe da Delegacia de Castelo dos Sonhos solicitou a prisão preventiva do professor, e a Justiça também autorizou a busca e apreensão dos seus dispositivos eletrônicos, incluindo um celular e um notebook.

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Nas análises iniciais, a polícia encontrou diversas imagens pornográficas de crianças, sendo que a maior parte do conteúdo foi produzido pelo próprio professor. O restante do material foi obtido em sites na internet e armazenado nos aparelhos.

Além de ser preso preventivamente, o professor foi autuado em flagrante pelos crimes de produção e armazenamento de conteúdo pornográfico envolvendo crianças ou adolescentes, conforme estipulado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

A Prefeitura de Altamira informou que está tomando todas as medidas necessárias para esclarecer o caso e garantir o acolhimento dos alunos. Em nota, a Secretaria Municipal de Educação de Altamira (Semed) esclareceu que o professor era oriundo do município de Jacareacanga (PA) e foi contratado para ministrar um módulo de língua portuguesa e inglesa, que teve duração de dois meses e já foi concluído.

Segundo a Semed, essas contratações ocorrem devido à escassez de profissionais na região, e todos os contratos são firmados após análise de antecedentes criminais, sendo que nada constava nos antecedentes do referido professor.

Fonte: Soumaisnotícias.


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