PORTO VELHO: Assassino do filho de jornalista escapa de presídio; Polícia alerta para periculosidade

Condenado por matar vítima com 10 facadas por causa de um capacete conseguiu fugir durante trabalho externo no presídio

Gazeta Rondônia
05/03/2025 11h20 - Atualizado há 4 dias

Em um grave incidente de segurança pública, João Luiz da Silva Filho, condenado por um brutal assassinato em Porto Velho, conseguiu escapar do sistema prisional durante atividade laboral externa. O detento, que cumpria pena por um homicídio qualificado que chocou a capital rondoniense, estava sob custódia quando conseguiu empreender fuga.

O criminoso foi condenado em 2021 pelo assassinato de Alberto de Carvalho Andreoli, filho do conhecido jornalista Paulo Andreoli, proprietário do portal de notícias Rondoniaovivo. O crime, que aconteceu em 12 de abril de 2020 no bairro Embratel, foi marcado por extrema brutalidade: a vítima foi atingida por 10 facadas nas regiões do tórax, barriga e perna.

Segundo a denúncia do Ministério Público, o crime foi caracterizado por crueldade excepcional. Mesmo após a vítima estar caída e sem reação, o agressor continuou o ataque por aproximadamente dois minutos, segurando-a pelos cabelos enquanto desferia golpes de faca, demonstrando uma "brutalidade fora do comum".

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O motivo do crime, considerado fútil pela Justiça, teria sido a quebra de um capacete pertencente ao agressor. Esta motivação, somada à crueldade da execução e à impossibilidade de defesa da vítima, resultou em uma sentença de 22 anos em regime fechado. O criminoso tem quatro homicídios e agora mais uma tentativa de assassinato dentro da unidade prisional.

No momento da fuga, João Luiz realizava trabalho externo autorizado pela Lei de Execução Penal (LEP) e aguardava progressão para o regime semiaberto, prevista apenas para 2026. As circunstâncias da fuga estão sendo investigadas pela Diretoria Geral da Polícia Penal (DGPP), pela Corregedoria da Sejus e pela Inteligência da Polícia Penal.

As autoridades pedem a colaboração da população para localizar o foragido. Informações sobre seu paradeiro podem ser repassadas através dos números 190 (Polícia Militar) ou 197 (Polícia Civil). A polícia reforça que todas as denúncias serão mantidas em sigilo.

Fonte: Painel Político.


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