Médico pediatra é detido por suspeita de abuso sexual infantil durante consulta

Gazeta Rondônia
07/08/2025 09h00 - Atualizado há 9 horas

Uma criança de seis anos foi vítima de uma suspeita de abuso sexual por parte de um pediatra durante uma consulta na Unimed de Conselheiro Lafaiete, na região Centro de Minas Gerais. O profissional envolvido, Fabrício Martins Ribeiro, de 34 anos, foi preso na última terça-feira (5) após denúncia feita pela mãe da criança.

A mãe levou o filho ao hospital devido a uma dor na garganta. Durante o atendimento, o médico solicitou que ela fosse até uma sala próxima para preencher um documento. Quando voltou, percebeu que o menino estava muito próximo ao pediatra, que alegou estar ajudando o garoto a preparar a receita.

O médico ainda entregou um carimbo e um balão feito com uma luva cirúrgica como forma de agradecimento pela ajuda do menino.

Fora do hospital, a mãe percebeu que o filho parecia desconfortável e, ao conversar com ele, descobriu que o pediatra teria deixado sua calça aberta e colocado a boca na região genital dele, alegando estar "desentupindo o piu piu". Segundo relato da criança, o profissional também teria coberto seus olhos durante o ato.

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Revoltada, a mãe acionou a polícia, que levou o suspeito para uma delegacia. O médico negou as acusações e afirmou que todos os procedimentos realizados dentro do consultório estavam compatíveis com os padrões profissionais.

Apesar de entrevistas feitas com a criança e análises comportamentais, a possibilidade de abuso sexual ainda não foi confirmada oficialmente naquele dia.

A Unimed Conselheiro Lafaiete informou que colabora com as autoridades nas investigações, abriu sindicância interna e que o profissional foi afastado de suas funções desde o início das denúncias. A cooperativa destacou seu compromisso com a segurança e saúde de seus beneficiários.

Já a Polícia Civil de Minas Gerais confirmou que o doutor foi preso na segunda-feira (4), após um mandado de prisão preventiva expedido por uma ação conjunta entre as forças policiais de Juiz de Fora e Conselheiro Lafaiete. A investigação, conduzida pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), resultou no indiciamento do acusado, que permanece à disposição da justiça.

Fonte: Portal Guarani.


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