Uma operação que ocorre esta semana em Rondônia envolve cerca de 20 órgãos públicos com o objetivo de intensificar o combate à invasão de não indígenas e reforçar a segurança em áreas protegidas da região amazônica.
Desta vez, a ação se concentra na Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau, visando combater tentativas de invasão, grilagem e a comercialização ilegal de lotes dentro do território protegido. A operação foi determinada pelo Supremo Tribunal Federal e inclui ações de fiscalização, inutilização de equipamentos, monitoramento aéreo e terrestre, além de medidas para prevenir a reentrada dos invasores.
Homologada há mais de 30 anos, a Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau abrange 1,8 milhão de hectares, distribuídos em 12 municípios de Rondônia. A área abriga cerca de 500 indígenas de diversos povos, incluindo três grupos isolados. Além disso, a região é lar do Parque Nacional de Pacaás Novos, uma Unidade de Conservação de Proteção Integral.
A fiscalização já identificou construções que indicam a prática de atividades agropecuárias ilegais dentro da terra indígena.
A operação é coordenada pela Casa Civil da Presidência e mobiliza órgãos federais, incluindo os ministérios dos Povos Indígenas, Defesa e Justiça, além da Funai, Ibama e Polícia Federal, entre outros.
Esta é a nona operação de desintrusão promovida desde 2023 na região. Além de Rondônia, ações semelhantes já foram realizadas em terras indígenas do Pará, Maranhão e Roraima. Fonte: Roraima noticias
