Uma tragédia abalou o município de Cujubim (RO) neste sábado (20). Uma criança de apenas dois anos morreu vítima de afogamento durante uma recreação realizada fora das dependências do abrigo municipal, onde estava abrigada sob custódia.
Segundo informações preliminares, a mãe da criança havia participado de uma audiência na última terça-feira (17), na qual buscava judicialmente a guarda dos filhos, três dias depois, foi surpreendida com a notícia da morte do filho.
Moradores relataram que o corpo da criança foi velado em uma funerária da cidade, sem a possibilidade de realização de cerimônia na capela mortuária municipal. Segundo familiares, áudios enviados por autoridades informaram que apenas a família poderia participar do velório da criança e, em seguida, realizar o sepultamento.
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A situação gerou comoção e protestos da comunidade local, que questiona a falta de informações oficiais.
“A mãe teve o filho arrancado dela e agora recebeu de volta em um caixão. Isso é angustiante e precisamos de respostas”, disse uma pessoa próxima à família.
Autoridades ainda não se pronunciaram, até o momento, nem a prefeitura de Cujubim, nem o Conselho Tutelar ou o Poder Judiciário emitiram qualquer nota oficial sobre o caso.
A ausência de esclarecimentos aumenta a indignação da população, que pede justiça e responsabilização. A comunidade local cobra uma investigação transparente sobre a fatalidade e maior atenção das autoridades diante da dor da família. O caso deve ser acompanhado pelos órgãos competentes, já que envolve diretamente a proteção da infância e a responsabilidade institucional sobre crianças em situação de vulnerabilidade.
Fonte: Cujubim Notícias.