Em Rondônia, professor é investigado por espalhar fotos íntimas da ex-namorada após término

O crime é conhecido como pornografia da vingança está previsto no Código Penal e pode resultar em pena de até 5 anos de prisão

Gazeta Rondônia
24/09/2025 00h23 - Atualizado há 17 horas

Um professor de 41 anos está sendo investigado pela Polícia Civil em Vilhena (RO) por suspeita de divulgar imagens íntimas da ex-companheira. De acordo com os agentes, ele teria criado perfis falsos em redes sociais para enviar as fotos a familiares da vítima como forma de vingança pelo fim do relacionamento. O nome do suspeito não foi divulgado.

A polícia cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa do professor e recolheu celulares e outros dispositivos eletrônicos que vão ajudar nas investigações.

A ação faz parte da operação “Rede Segura”, deflagrada nesta segunda-feira (22) pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM).

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Entenda que é "pornografia da vingança"

A 'pornografia da vingança' é quando uma pessoa compartilha fotos ou vídeos íntimos de outra sem autorização, geralmente após o término de uma relação. O objetivo costuma ser causar humilhação, sofrimento emocional e prejudicar a reputação da vítima.

Esse tipo de crime está previsto no artigo 218-C do Código Penal e pode resultar em pena de 1 a 5 anos de prisão. A punição pode ser ainda maior se o autor tiver mantido uma relação afetiva com a vítima e agir com a intenção de expô-la publicamente ou causar constrangimento.

Como se proteger e denunciar

  • Evite compartilhar imagens íntimas, mesmo em relações de confiança.
  • Caso seja vítima, procure imediatamente a delegacia especializada ou registre boletim de ocorrência online.
  • A vítima tem direito à proteção, sigilo e acompanhamento psicológico.
  • O crime pode ser denunciado mesmo que as imagens tenham sido compartilhadas em grupos fechados ou por perfis anônimos.

A Polícia Civil reforça que crimes digitais contra a dignidade da mulher são prioridade nas investigações e que ações como a operação “Rede Segura” visam coibir esse tipo de violência.

Fonte: G1.


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