Na madrugada desta quarta-feira (1), ataques suspeitos de serem criminosos abalou a segurança e a tranquilidade de moradores Colorado do Oeste e Cerejeiras, em Rondônia. A empresa CPW Provedora de Internet, um dos principais fornecedores de serviços de internet na região do Conesul de Rondônia, foi alvo de ataques que não apenas destruiu parte da sua infraestrutura, mas também gerou um clima de medo e insegurança entre os moradores e comerciantes locais.
De acordo com informações preliminares, o ataque foi realizado por indivíduos supostamente ligados à facção criminosa Comando Vermelho (CV). Relatos indicam que os criminosos não apenas vandalizaram as instalações da CPW, mas também exigiram uma participação nos lucros da empresa, uma prática conhecida como “taxação”. Essa abordagem tem se tornado cada vez mais comum em várias partes do Brasil, levantando preocupações sobre a segurança das empresas locais e a possibilidade de um aumento na criminalidade organizada.
As imagens que circularam nas redes sociais revelaram a extensão dos danos: vidros quebrados, sinais de incêndio e uma grande parte do prédio danificada. Apesar da gravidade da situação, é importante ressaltar que, felizmente, não houve registro de feridos, o que poderia ter tornado o incidente ainda mais trágico.
A população local reagiu com indignação e solidariedade. Muitos clientes da CPW expressaram seu apoio à empresa, destacando a importância da provedora para a comunidade. Para muitos, a CPW não é apenas um negócio, mas um pilar essencial que sustenta a conectividade digital da região. Comerciantes locais também manifestaram preocupação, lembrando que a falta de internet pode paralisar atividades essenciais, impactando diretamente a economia local e a vida cotidiana da população.
Uma funcionária da CPW, que preferiu não ser identificada, desabafou sobre o impacto emocional do ataque: “Não destruíram apenas uma empresa. Destruíram sonhos e famílias.” Esse testemunho reflete a profunda conexão que a comunidade tem com a provedora, que vai além de um simples serviço de internet.
As autoridades já abriram uma investigação sobre o incidente. A Polícia Civil está apurando a possível participação da facção criminosa, mas também está considerando outras motivações que possam ter levado ao ataque. O caso permanece em andamento, e a comunidade aguarda respostas sobre as medidas que serão tomadas para garantir a segurança e a proteção das empresas locais.
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Além disso, o ataque à CPW levanta questões mais amplas sobre o avanço das facções criminosas em áreas rurais e como isso afeta a dinâmica econômica e social dessas regiões. Com o aumento da criminalidade organizada, comerciantes e empresários se veem cada vez mais vulneráveis a extorsões e ameaças, o que pode desestimular investimentos e comprometer o desenvolvimento local.
Em resposta ao ataque, a direção da CPW Provedora Internet reafirmou seu compromisso em retomar as atividades o mais rápido possível. Em uma nota divulgada à imprensa, a empresa declarou: “Acreditamos na justiça de Deus e na justiça dos homens. Não vamos desistir.” Essa declaração demonstra a resiliência e determinação da equipe da CPW em superar os desafios impostos pelo ataque e continuar a servir a comunidade.
Ação dos Bombeiros em Cerejeiras
Em Cerejeiras o Corpo de Bombeiros foi acionado às 01h20min da madrugada e, ao chegar ao local, encontrou o prédio da CPW em chamas. Para combater o incêndio, foram necessários aproximadamente 1000 litros de água e a atuação de três profissionais da corporação. A rápida resposta dos bombeiros foi crucial para evitar que o incêndio se espalhasse e causasse danos ainda maiores.
Este episódio não apenas destaca a vulnerabilidade das empresas locais frente à criminalidade organizada, mas também provoca uma reflexão urgente sobre a necessidade de ações efetivas das autoridades para combater esse tipo de crime. A proteção das empresas e a segurança da população são fundamentais para garantir um ambiente propício ao desenvolvimento econômico e social.
A situação atual exige uma mobilização coletiva, envolvendo o poder público, a sociedade civil e as forças de segurança, para que se possa enfrentar de maneira eficaz o avanço das facções criminosas e seus impactos devastadores nas comunidades. A continuidade dos serviços essenciais, como o fornecimento de internet, é vital para o funcionamento da economia local e para a qualidade de vida dos cidadãos.
Fonte: Gazeta Rondônia.
