A Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande informou em nota nesta quinta-feira (16) a importância do cuidado e prevenção à Febre Maculosa, doença transmitida através do carrapato presente em algumas capivaras.
O alerta ocorreu após a confirmação no último fim de semana da morte de uma criança, de 6 anos, pela doença no Rio de Janeiro.
Na nota, a secretaria da capital informou que o último caso confirmado da doença foi em 2018 e atualmente não existe nenhum caso notificado.
"O último caso confirmado foi na data de 2018, quando houveram 14 notificações. No ano seguinte, em 2019, foram 13 casos suspeitos e todos descartados. Em 2020 foram registradas somente quatro suspeitas, sem nenhuma confirmação e até o momento não há notificações em 2021", diz a nota.
Transmitida pela picada do carrapato-estrela, o parasita tem como hospedeiro principal a capivara, animal comum no estado. A febre maculosa pode causar inflamação do cérebro, paralisia e insuficiência respiratória ou renal, além de afetar órgãos como o coração, fígado, baço e pâncreas.
"A doença é transmitida por um carrapato normalmente mais presente em animais rurais e silvestres, desta forma, para prevenção da infecção, é importante evitar o contato com animais que estejam contaminados e locais com proliferação deste inseto. Para quem tem hábito de ir para zonas rurais, é importante a proteção utilizando-se de roupas compridas, cobrindo pernas e braços, evitando exposição e possíveis picadas de carrapatos contaminados", confirma a Secretaria de Saúde de Campo Grande.
Os principais sintomas da doença são: febre alta, mal estar generalizado, dores de cabeça e abdominais, náusea, vômito, diarreia e manchas avermelhadas pela pele. Possuindo cura, a doença precisa ser precocemente diagnosticada e tratada de forma apropriada.
A notificação de casos suspeitos de Febre Maculosa deve ser realizada de forma imediata, a partir do momento da suspeição da doença.
Para notificação de casos suspeitos dentro do horário de expediente e demais informações sobre a Febre Maculosa e outras doenças provocadas por animais aos seres humanos, entrar em contato diretamente com o setor de Zoonoses. Fonte: G1