O secretário da Saúde de Rondônia, Fernando Máximo, confirmou nesta quinta-feira (23), 35 novos casos da variante delta da Covid-19. Agora, somando os sete casos confirmados no começo do mês de setembro, o estado já soma 42 casos da variante.
Os casos foram registrados em nove municípios:
Porto Velho 2, Ariquemes 5, Jaru 6, Ouro Preto do Oeste 1, Ji-Paraná 14, Rolim de Moura 3, Pimenta Bueno 2, Cacoal 1 e Chupinguaia 1.
De acordo com o secretário de saúde, a idade dos infectados varia de 15 a 77 anos.
Em vídeo divulgado pelas redes sociais, Fernando Máximo explicou a situação vacinal dos pacientes e informou que nove, dos que testaram positivo para a variante, não possuem registro de vacinação.
“Oito deles [os pacientes] tinham completado o esquema vacinal, com as duas doses da vacina. 18 tomaram apenas uma dose da vacina e nove não possuem registro de vacinação”, disse Fernando Máximo.
Estudos apontam que a variante é muito mais transmissível e tem maior probabilidade de atacar o sistema imunológico, responsável pelas defesas do nosso organismo.
De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Rede de Vigilância Genômica do estado foram recebidos 73 resultados do sequenciamento utilizando a técnica de NGS (genoma completo do vírus), onde 47,94% foram caracterizadas como variante delta, dentre elas, oito pessoas já tinham completado o esquema vacinal, dezoito tomaram somente a primeira dose e nove não tinham tomado nenhuma.
Agora, Rondônia soma com 42 moradores confirmados com a nova variante, já que no fim de setembro, sete amostras deram positivos para a Delta.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a variante foi identificada pela primeira vez na Índia e é considerada um vírus com alta taxa de contaminação, causando doenças mais sérias que as anteriores.
O secretário de saúde, Fernando Máximo alerta a população sobre o esquema vacinal.
"Precisamos manter todas as medidas de higiene, medidas sanitárias, e principalmente, completar o ciclo vacinal com a segunda dose, pois, só assim quebraremos a cadeia de transmissão do vírus”, finalizou Máximo.