07/10/2021 às 17h18min - Atualizada em 07/10/2021 às 17h18min

Bombeiros são acionados para atender tatu em trabalho de parto e levam 'mãe e filho' para veterinário

Em anos de trabalho, bombeiros que atenderam o resgate disseram nunca terem visto um filhote de tatu.

Gazeta Rondônia

Uma ocorrência no mínimo inusitada fez com que o Corpo de Bombeiros se mobilizasse para resgatar um tatu e seu filhote, recém-nascido, do quintal de uma casa na Vila Crepúsculo II, na cidade de Amambai (MS), distante 360 quilômetros de Campo Grande. 
 
Na tarde de sábado (4), o morador da casa chamou os militares depois de perceber que o tatu tinha dado à luz no seu quintal. O filhote aparentava estar bem, mas a mãe tinha ferimentos que teriam sido causados por ataques de cachorros na vizinhança.
 
Os bombeiros levaram mãe e filhote até uma clínica veterinária que atende animais resgatados voluntariamente. Apesar de volta e meia serem chamados pela população para o resgate de animais silvestres, o episódio de ontem foi inédito para a corporação.
 

"Eu nunca vi, primeira vez que eu vejo um filhote de tatu, eu tenho 24 anos de bombeiro e nunca tinha visto", comenta o subtenente do Corpo de Bombeiro, Wilson Vicente Ferreira.

Subtenente do Corpo de Bombeiros que acompanhou a ocorrência, Juvenil Rosa Lima, também diz que nunca viu nada desse tipo em 35 anos de trabalho.
 

"No momento em que chegamos ficamos surpresos, pois é uma ocorrência nada rotineira".

Em todos estes anos de trabalho, o subtenente acreditava que já tinha visto de tudo, mas "essa ocorrência só provou que cada vez podemos presenciar coisas diferentes".
 
Médico veterinário, Ednor Bampi que deu os primeiros atendimentos aos bichinhos.

 

“Ela é uma tatu fêmea, da espécie peba. Eu mediquei, porque ela estava machucada, cachorro andou mordendo atrás e ela tinha uma lesão na cauda”, descreve o veterinário.

O animal recebeu anti-inflamatório e antibiótico, além de água e alimento. Já o filhote, como aparece no vídeo, está saudável e conseguiu mamar.
 
Mãe e filhote vão seguir monitorados e devem ser devolvidos à natureza nos próximos dias. (G1).


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