12/10/2021 às 08h16min - Atualizada em 12/10/2021 às 08h16min

Mãe comemora Dia das Crianças com o filho após ele se curar de leucemia

Gazeta Rondônia

 

Arthur de Azevedo França, de 13 anos foi curado da leucemia e comemora com a mãe dele, a cabeleireira Patrícia Aparecida de Azevedo, o Dia das Crianças, nesta terça-feira (12). Ele foi diagnosticado aos 7 anos e desde então fez tratamentos intensos para se curar da doença.

A mãe começou a perceber que Arthur estava com dor nas articulações, febre e aparentava estar muito pálido. Após alguns exames, ele foi encaminhado para o Hospital do Câncer de Cuiabá para fazer uma biópsia e foi diagnosticado em julho de 2015 com Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA).

A biópsia constatou que 32% da medula óssea de Arthur estava com a doença e ele iniciou um tratamento intenso por seis meses.

 

"A reação dos medicamentos eram muito fortes, ele comia muito pouco, era mais o soro que sustentava ele. Foi um sentimento de desespero no primeiro momento, mas depois eu fui acalmando mais e conhecendo sobre a doença", contou.

 

Durante esse período ele precisou ficar internado no hospital e fazia quimioterapia todos os dias em semanas intercaladas.

Arthur fez tratamento durante quatro anos e teve a cura do câncer — Foto: Arquivo pessoal/Patrícia Aparecida de Azevedo

Arthur fez tratamento durante quatro anos e teve a cura do câncer — Foto: Arquivo pessoal/Patrícia Aparecida de Azevedo

Depois dos seis meses ele entrou na fase da manutenção que ia apenas uma vez na semana e ficou dois anos nesse ritmo.

 

"Sempre fui confiante antes de tudo, com muita fé sempre acreditando que meu filho seria curado", contou Patrícia.

 

Em 2019, ele recebeu a notícia de que estava curado e que teria que ir ao hospital somente a cada seis meses para fazer exames e consultas de rotina. A mãe acredita que ele vai ter alta do hospital no ano que vem.

Segundo ela, Arthur não toma mais nenhum medicamento e fez a última biópsia em 2019.

"Para o Arthur foi tranquilo, pois ele não entendia da gravidade da doença, foi uma criança sempre risonha com tudo e a aceitação do tratamento foi bem tranquilo para ele", disse. Fonte: G1


Notícias Relacionadas »
Comentários »