03/11/2021 às 14h58min - Atualizada em 03/11/2021 às 14h58min

Estados Unidos liberam vacinação da Pfizer em crianças a partir de 5 anos

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O Centro de Controle e Prevenção dos Estados Unidos (CDC) autorizou na noite desta terça-feira (2) a administração da vacina contra a Covid-19 da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. A decisão vem menos de uma semana depois da Administração de Remédios e Alimentos (FDA) recomendar a aplicação.   

“O CDC agora amplia a recomendação para cerca de 28 milhões de crianças nessa faixa etária nos Estados Unidos e permite que os centros comecem a vaciná-las o mais rápido possível”, diz a nota no site da entidade.   


A medida ainda foi justificada porque, nos últimos meses, com a vacinação dos adultos, a quantidade de crianças e adolescentes que tiveram que ser hospitalizados pela doença “quintuplicou” entre o fim de junho e o meio de agosto. O CDC ainda alerta que os pequenos são bastante acometidos também pela chamada Covid longa, ou seja, enfrentam as sequelas do coronavírus Sars-CoV-2 por vários meses.   

“Juntos, com a ciência no comando, nós tomamos um outro passo importante na luta da nação contra o vírus que causa a Covid-19.   

Nós sabemos que milhões de pais estavam ansiosos para ter seus filhos vacinados e com essa decisão, nós agora recomendamos que cerca de 28 milhões de crianças recebam a vacina contra a Covid-19. Como mãe, eu encorajo os pais com dúvidas a conversar com seus pediatras, orientadores escolares ou um farmacêutico local para aprender mais sobre a vacina e a importância de ter as suas crianças vacinadas”, disse a diretora do CDC, Rochelle Walensky, em nota oficial.  
 
Já o presidente do país, Joe Biden, destacou que esse é um “ponto de virada na nossa batalha contra a Covid-19” e que é um “grande passo” para derrotar o vírus nos Estados Unidos.   

A Comirnaty é a primeira vacina aplicada na nação a receber autorização para vacinar crianças entre 5 e 11 anos. A Moderna continuará a ser usada em adolescentes a partir dos 12 anos e a da Janssen acima dos 18 anos.   

Conforme um estudo divulgado pela Pfizer, que produz seu imunizante em parceria com o laboratório BioNTech, a vacina apresentou 90,7% de eficácia nessa faixa etária para a prevenção de casos sintomáticos da doença.   

O estudo envolveu mais de 2,2 mil crianças sendo que cada dose aplicada tinham um terço da quantidade de vacina dada aos mais velhos.   

Dois terços das crianças receberam a fórmula e um terço recebeu placebo. Ao todo, 19 crianças do estudo contraíram a doença com sintomas, sendo que 16 delas estavam no grupo do placebo. Nenhum caso grave ocorreu. (ANSA). Poder 360.

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