Um morador do município de Cerejeiras (RO), que não será identificado, procurou a redação do
Gazeta Rondônia fazendo questionamentos referentes aos números de contaminados divulgados pela secretaria municipal de saúde.
Segundo relatado, no dia 31 de dezembro ele foi diagnosticado com covid-19, no dia da consulta assinou um atestado de responsabilidade de quarentena, que não deveria sair de casa e nem ter contato com outras pessoas e cumpriu a risca sua quarentena até o dia 12 de Janeiro, quando seria liberado.
"No dia 12 de Janeiro, no vencimento da minha quarentena, fui procurado via WhatsApp se eu estava bem, e se ainda estava sentindo os sintomas, depois de ter cumprido todo o tratamento à risca eles disseram que eu estava liberado. No dia 24 de janeiro fui procurado novamente via WhatsApp por uma servidora do Hospital Municipal São Lucas, dizendo que eu deveria comparecer para pegar meu atestado de alta médica. Sendo que fui liberado no dia 12 de Janeiro da minha quarentena, para voltar às minhas atividades normais. Quase duas semanas se passaram e ninguém havia comunicado que eu deveria pegar o atestado de alta para ser liberado.
O que mais me assustou foi ver a lista de pessoas que tinham sido curadas e não havia pegado o atestado de alta, perguntei para a pessoas que estavam me atendendo, se esses nomes estavam como ativos no sistema? Uma pessoa me respondeu que sim, que, todos deveriam buscar o atestado de alta e assinar para dar baixa no sistema e enviar para Porto Velho. Eu disse para pessoa que estava me atendendo, isso tinha que ser comunicado desde o princípio quando a pessoa contrair o vírus e a mesma sem explicação não soube me responder! Achei isso muito errado, porque esses números ficam no sistema e podem nos colocar tanto na fase 1 como na fase 2!" Esclareceu.
O portal eletrônico
Gazeta Rondônia deixa espaço para a secretaria municipal de saúde, caso queiram se manifestar a respeito.