Antes de ser encontrado morto junto à família, o sargento da Polícia Militar Nilson Cosme Batista dos Santos ligou para o 14° Batalhão de Polícia, em Planaltina, no Distrito Federal, e disse que mataria todos. Quando equipes da corporação chegaram na casa do militar, encontraram, além dele, os dois filhos, de 16 e 21 anos, e a esposa carbonizados e com marcas de tiros.
O caso ocorreu nesta quinta-feira (10), em Planaltina. A suspeita da Polícia Civil é de que Nilson matou a família e, em seguida, ateou fogo à casa e cometeu suicídio.
Policiais militares informaram que o sargento ligou no batalhão onde trabalhava e afirmou que cometeria o crime. Na ligação, também foi possível escutar um disparo de arma de fogo.
Segundo o boletim de ocorrência, os policiais, imediatamente, foram à casa de Nilson, chamaram no portão, mas ninguém respondeu. Em seguida, os militares notaram um sinal de fumaça e arrombaram a entrada.
Os policiais viram que a casa estava em chamas, acionaram o Corpo de Bombeiros e arrombaram uma das portas da residência. No local, se depararam com os corpos, mas não conseguiram retirá-los do local devido à fumaça.
Na ocorrência policial, consta ainda que a equipe encontrou um galão vazio, que cheirava a álcool. O registro diz também que uma arma de fogo da Polícia Militar foi localizada perto de um dos corpos.
O caso é investigado pela 16ª Delegacia de Polícia, em Planaltina. A ocorrência foi registrada como "homicídio, incêndio e suicídio".
Um amigo da família disse à TV Globo que o sargento estava com depressão e vinha apresentando um comportamento violento em casa. Alegou ainda que a família já tinha chegado a pedir que ele se afastasse do trabalho.
De acordo com o amigo, a mulher de Nilson disse que acionou o batalhão da PM para tirar as armas dele, já que o sargento as usava até na hora de dormir. A testemunha afirmou ainda que o militar costumava ter brigas frequentes com o filho mais velho, de 21 anos. Fonte: G1