09/07/2022 às 14h13min - Atualizada em 09/07/2022 às 14h13min

Saúde: Os riscos do uso de cigarros eletrônicos

Vanessa Dall Alba

Gazeta Rondônia Publicidade 790x90

Foto/Reprodução: Pixabay

Na última quarta-feira (06), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) decidiu que irá manter a proibição da venda, importação e propaganda de cigarros eletrônicos. Veja os problemas que esse produto pode causar para o organismo.
 
O tabagismo pode causar diversos danos para a saúde. Já que, além de contribuir para que diversos tipos de câncer possam ter desenvolvimento, o fumo também pode causar diversas enfermidades, como por exemplo, infecções pulmonares, impotência sexual e até infertilidade.

 
O cigarro eletrônico, por ter sabor e essência, pode até parecer inofensivo quando comparado ao cigarro comum. Entretanto, esse dispositivo causa consequências ainda maiores do que a versão tradicional. Sendo que em muitos casos, seus danos podem causar problemas cardiovasculares e pulmonares.
 
Por ser prático e com uma aparência “tech”, o cigarro eletrônico vem chamando bastante a atenção do público jovem. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), esses dispositivos de tabagismo não são seguros, bem como contém substâncias amplamente tóxicas, como a nicotina.
 
No cigarro eletrônico contém substâncias agressivas que atuam no tecido cerebral, como por exemplo a nicotina que é altamente tóxica para o organismo. Assim, interferindo no modo como os neurônios funcionam.
 
Um dos principais motivos que tornam esse dispositivo viciante é a sensação de prazer que ele causa durante o uso. Assim, em cada tragada é produzida uma sensação agradável, gerando uma dependência.
 
Contudo, esse mesmo prazer durante o uso do cigarro eletrônico, também pode causar o aumento da frequência respiratória e também cardíaca. Além disso, aumenta a sensação de ansiedade.
 
Os cigarros eletrônicos contêm o sal da nicotina, conhecido também como super nicotina, que aumenta em 42% a chance de infarto nos usuários deste dispositivo. Já que essa substância é mais potente e mais tóxica do que a encontrada nos cigarros comuns.
 
É necessário conscientizar a população acerca do cigarro. E em caso de dependência, o usuário precisa buscar ajuda profissional. No SUS há uma ampla rede de tratamento com medicamentos, além de orientações com profissionais da saúde. Assim, a principal recomendação é que o dependente não tente parar sozinho, mas que busque ajuda.

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