O Brasil vem passando por uma piora na crise econômica, assim visando contornar esse momento, as empresas começaram a comercializar bebidas e alimentos feitos com subprodutos de leite.
A principal intenção das marcas é reduzir os valores para que não prejudiquem o consumidor e também a margem de lucro. Para especialistas essa tendência em utilizar subprodutos irá passar após a queda da inflação. Além disso, alertam que esses alimentos têm um valor nutricional baixo, por isso não devem substituir o consumo de alimentos mais nutritivos.
Dois dos exemplos mais conhecidos de subprodutos do leite são o soro do leite e a mistura láctea condensada. Esses produtos chegaram ao mercado brasileiro para ser uma opção mais barata de leite integral e leite condensado. Contudo, não são a mesma coisa.
Não apenas esses dois produtos causaram confusão nos consumidores, como também passou a acontecer com o iogurte, requeijão, creme de leite e também o leite em pó. As versões desses alimentos surgiram para compensar a alta de mais de 40% que o leite teve no último ano.
Os subprodutos lácteos utilizam-se das sobras da produção de alimentos como queijo e iogurtes para garantir um custo de fabricação menor. Nessa onda de baratear os preços, grandes marcas como Quatá e Nestlé entraram nessa tendência.
A venda desses subprodutos faz parte de um processo que é conhecido como reduflação, ou seja, por conta da crise econômica no Brasil, empresas apostam na redução da quantidade de produto em embalagens e lançam marcas com um preço mais acessível para que atenda ao novo poder aquisitivo da população.
Nos últimos meses, o Procon de São Paulo vem notificando empresas como Nestlé, McDonald 's, Quatá e Burger King para prestarem esclarecimentos sobre a composição de seus produtos. Além disso, essas mesmas marcas precisam deixar claro em seus rótulos que esses alimentos são subprodutos.