21/09/2022 às 18h53min - Atualizada em 21/09/2022 às 18h53min

Em Rondônia, polícia prende comparsa de vereador foragido suspeito de cometer crimes de tortura e homicídios

Gazeta Rondônia

Gazeta Rondônia Publicidade 790x90

Um jovem, de 22 anos, foi preso em um bar de Porto Velho em decorrência de investigações da Polícia Civil de São Francisco do Guaporé e Seringueiras (RO). Ele é suspeito de envolvimento na morte de duas pessoas, além dos crimes de tortura e tentativa de homicídio entre 2021 e 2022.

Segundo as investigações, ele é suspeito de ser o responsável direto pela morte de Nany Carvalho Agostin. Após a morte, com "requintes de crueldade", segundo a polícia, a vítima teve o corpo jogado na floresta. O crime aconteceu em janeiro deste ano, em Seringueiras.


O caso gerou repercussão no estado e, segundo a polícia, tem o envolvimento do vereador Gleidson Gomes Marques, mais conhecido como Polaquinho. Conforme as apurações policiais, a principal suspeita é que uma das vítimas furtou a casa do pai do vereador e ele decidiu "fazer justiça com as próprias mãos". Vereador suspeito de praticar tortura e dois homicídios pede licença 'para tratar de assuntos particulares'.

Entenda o caso cronologicamente

A sequência de crimes que a Polícia Civil investiga teria começado depois que um rapaz chamado Laércio furtou a casa do pai do vereador Polaquinho. Nany era namorada dele.

Ao G1, o delegado Reinaldo Reis informou que em dezembro do ano passado o político foi na casa do suspeito de furtar seu pai, acompanhado de outras pessoas. Laércio e Nany foram agredidos e uma terceira pessoa que estava na casa foi atingida com um tiro na mão.

No dia seguinte os suspeitos voltaram no local e executaram Laércio a tiros. Outra vítima também foi atingida com pelo menos quatro disparos, mas sobreviveu. Nany estava escondida na residência e teria presenciado o que aconteceu.

O vereador e outros suspeitos teriam matado Nany como "queima de arquivo". Ela foi estuprada e abandonada em uma área de mata da linha da BR-429, em Seringueiras.

O corpo dela foi encontrado somente semanas depois, já em estado de decomposição. Os familiares de Nany só conseguiram identificá-la através de tatuagens que tinha em seu corpo. Fonte: G1.

Gazeta Rondônia Publicidade 790x90


Notícias Relacionadas »
Comentários »