30/10/2022 às 10h54min - Atualizada em 30/10/2022 às 10h54min

Relacionamento e carreira: é possível conciliar?

Marcia Tesser

 

A gestão de carreira de pessoas solteiras e de casais é muito diferente, e varia mais ainda quando há filhos ou outros envolvidos que necessitem de acompanhamento contínuo.

Quando há um parceiro, as decisões sobre carreira passam a ser conjuntas, pois afeta o outro. E, se não houver diálogo, apenas a carreira de um dos envolvidos decola. É importante destacar que quando há outras pessoas envolvidas além do casal, a disponibilidade de tempo e necessidade de presença no lar para atender filhos, ou idosos, por exemplo, pode atrasar significativamente o crescimento profissional, se não houver um plano de carreira.

Os cônjuges devem dialogar sobre as mudanças necessárias para a carreira que vão impactar o relacionamento. Às vezes, o que precisa são ajustes simples, como a necessidade de um computador melhor para trabalho remoto, em outros, um dos cônjuges deseja realizar uma transição brusca de carreira.

Identificada as necessidades de cada cônjuge, o planejamento é fundamental para estabelecer prioridades e traçar os novos caminhos, definindo, inclusive, quem irá iniciar e quem vai manter o status quo por um determinado período de tempo.

É preciso lembrar que mudanças envolvem tempo, esforço e dinheiro. Enquanto um dos cônjuges realiza a transição, o outro precisará apoiar e compreender que existe um período de adaptação, de redução de renda, ou mesmo de sobrecarga temporária, por isso a necessidade de que aconteça de comum acordo.
 
E vale a pena? Sempre!
 
Pessoas realizadas e com objetivos pessoais alcançados são mais felizes e essa satisfação influencia diretamente nos relacionamentos.

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