08/12/2022 às 14h50min - Atualizada em 08/12/2022 às 14h50min
Cotado para assumir Economia, Haddad se reúne com Paulo Guedes para discutir continuidade de programas econômicos
Gazeta Rondônia
Geraldo Alckmin, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Haddad - Crédito de imagem: Ricardo Stuckert Cotado para assumir o Ministério da Fazenda, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) se reuniu, na manhã desta quinta-feira (8), com o atual ministro da Economia, Paulo Guedes, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
O encontro durou cerca de uma hora e 30 minutos e, segundo Haddad, foi a primeira aproximação entre a equipe de transição e a atual gestão da pasta econômica para discutir os rumos dos programas do ministério.
"Falamos sobre muitos assuntos importantes. No plano geral de voo, foi tratado tanto daquilo que ele [Guedes] entende que está pegando ao país, quanto aquilo que pretendemos fazer a partir do ano que vem", disse Haddad, completando que não foi possível, no curto período de tempo, entrar nos detalhes de cada programa.
A ideia de Haddad é, a partir da próxima terça (13), realizar reuniões mais focadas nas secretarias, a fim de entender o panorama econômico mais a fundo.
"Conversaremos com o secretário de Tesouro, da Receita, para ver a situação que vamos encontrar em 31 de dezembro."
A avaliação do petista é de que a conversa foi importante para garantir a continuidade de projetos e entender até que ponto o Congresso avançou em agendas que importam ao Estado brasileiro, independentemente do governo.
"Foi uma excelente conversa, muito cordial, educada e transparente", afirmou.
Haddad negou que a reunião tenha sido combinada a partir de um pedido específico do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Afirmou que, como articulador da interface política da equipe de transição, precisa tomar providências para que o grupo conclua o processo de transição com as informações necessárias.
Por parte de Guedes, a reunião não constava na agenda oficial do ministro da Economia. Procurada, a pasta não se pronunciou, e o espaço continua aberto para manifestações.
Fonte: R7.