17/01/2023 às 18h07min - Atualizada em 17/01/2023 às 18h07min

Suplente de vereador de Rondônia que foi preso por atos em Brasília é expulso do partido

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Paulo José Maria, suplente de vereador em Jaru (RO) preso no Distrito Federal pelo ataque terrorista contra as sedes dos Três Poderes, foi expulso do Partido Socialista Brasileiro (PSB). A informação foi confirmada nesta terça-feira (17) pela diretoria estadual do partido.

Paulo da Caçamba, como é conhecido, tem 52 anos e é casado. Ele foi eleito como suplente de vereador em 2020, com 163 votos. Na época, declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um patrimônio de R$ 123 mil, referentes a uma casa e dois veículos.

O nome do suplente está na lista dos mais 1,3 mil presos pelo ataque terrorista praticado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Além dele, outros 13 suplentes e uma vereadora de diferentes regiões do país foram identificados entre os presos.

O ataque aconteceu no dia 8 de janeiro. Um grupo invadiu a Praça dos Três Poderes e atacou as sedes do Legislativo, Executivo e Judiciário para derrubar o governo eleito.

Nesta quarta-feira (17), a diretoria regional do PSB em Rondônia repudiou a conduta de Paulo da Caçamba e afirmou que "o partido não compactua com os atos antidemocráticos de quaisquer espécies, e que confia nas urnas eletrônicas". Diante disso, o Executivo Estadual decidiu pela expulsão do suplente.

"A expulsão dele foi formalizada, não cabe recurso a ele, até porque os fatos são muito graves. É inadmissível que alguém filiado a um partido progressista participe de práticas de terrorismo e atentado contra a democracia. Precisamos fortalecer cada vez mais o estado democrático de direito" confirmou o presidente do partido em Rondônia, Cleiton Roque.

O comportamento nas redes sociais

Nas redes sociais, Paulo da Caçamba declarava publicamente seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele também utilizava as redes sociais para espalhar fake news. Várias de suas publicações são marcadas pelo próprio Facebook como "foto adulterada" ou "informação falsa".

Fonte: G1

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