21/09/2022 às 18h52min - Atualizada em 21/09/2022 às 18h52min

Inclusão de profissionais e estudantes com deficiência no mercado de trabalho

Marcia Tesser

Marcia Tesser

Contadora, Matemática, Gestora, Especialista em Mentoria de Carreira em Educação Profissional e Tecnológica, Palestrante e Consultora

Marcia Tesser
Entre os diversos direitos violados de pessoas com deficiência, um dos mais significativos é a dificuldade de inserção no mundo trabalho.

Leis de estágio, aprendizagem e trabalhistas publicadas ao longo do tempo representaram um grande avanço, mas ainda está longe do cenário ideal de empregabilidade.

Segundo o IBGE, em 2019, apenas 34,3% dos trabalhadores com deficiência ocupavam postos formais de trabalho, enquanto entre as pessoas sem deficiência a taxa era de 50,9%. Na renda, a diferença é ainda mais nítida. Enquanto PCD tinham um rendimento médio mensal do trabalho de R$ 1.639, os demais recebiam, em média, R$ 2.619 por mês.

Nas eleições para Câmaras de Vereadores de 2020, a proporção de candidatos e candidatas com deficiência eleitas foi de menos de 1%, sendo, no Brasil, 253 vereadores com deficiência física, e nenhum com autismo.

Dados do Censo da Educação Básica, do INEP, apontam que 55,0% das escolas dos anos iniciais do ensino fundamental tinham infraestrutura adaptada para alunos com deficiência em 2019. Para as escolas dos anos finais do ensino fundamental, a proporção foi de 63,8% e para as de ensino médio, de 67,4%. Em São Paulo, apenas 33% das escolas de ensino médio eram adaptadas.

O dia nacional de luta da pessoa com deficiência tem, entre as diversas pautas, a ocupação dos espaços formais de trabalho por pessoas com deficiência nas mais diversas áreas de atuação. É preciso oportunizar às pessoas com deficiência, educação de qualidade e fomentar as políticas de inserção no mundo do trabalho.
 

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