16/03/2021 às 18h53min - Atualizada em 16/03/2021 às 18h53min

Médicos desmontam estetoscópios para usar como mangueira de oxigênio para pacientes com Covid

Profissionais de saúde denunciam a falta de insumos para atender pacientes que precisam de respiradores.

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Profissionais de saúde denunciam a falta de insumos para atender pacientes que precisam de respiradores. Em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, médicos que trabalham na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Ipase tiveram que fazer uma gambiarra para montar uma mangueira de oxigênio aos pacientes.

Os médicos desmontaram estetoscópios para usar a mangueira do aparelho como mangueira de oxigênio, já que o insumo está em falta para quem está internado com Covid-19 na unidade.

Em nota, a Prefeitura de Várzea Grande negou que a situação seja verdadeira. O secretário de Comunicação Marcos Lemos disse que foi até a UPA após a denúncia e constatou que há estoque de material para utilização em pacientes com Covid-19.

Outro problema enfrentado pelos profissionais em Várzea Grande é a carga horária exaustiva. O Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed) recebeu denúncias de carga horária excessiva feita por profissionais que atuam na linha de frente no município.

De acordo com a denúncia, o município abriu 22 novos leitos de enfermaria sem a contratação de mais profissionais de saúde para atender a demanda de pacientes com Covid-19.

Por meio de nota, a Prefeitura de Várzea Grande informou que o reforço no atendimento das estruturas de saúde municipais em decorrência da Covid-19 foram acompanhadas de uma série de medidas, sendo uma delas a contratação de novos profissionais da área de saúde.

Segundo o município, a média de atendimentos cresceu mais de 40% e as medidas foram adotadas para evitar as filas de espera.

No nordeste do estado também faltam insumos. Empresários fizeram um mutirão para emprestar cilindros de oxigênio para a Prefeitura de Peixoto de Azevedo repor o estoque de oxigênio medicinal no Hospital Regional.

O município, que tem que ir a cada 12 horas até Sinop, também no norte do estado, para repor o estoque, tenta evitar um desabastecimento de oxigênio na região. Fonte G1

 

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