Mães atípicas participam de feira de empreendedoras em Porto Velho

Além de serem mães atípicas, que vivem uma rotina de cuidados especiais com o filho ou filha com alguma deficiência física ou neurológica, elas têm em comum a experiência da superação através do empreendorismo, e estão participando da Feira da Mulher Empreendedora, que está sendo realizada pela Prefeitura de Porto Velho no IG Shopping, na zona Leste. Teve início ontem e continua neste sábado (13), das 16h às 21h.

Elas fazem parte da Rede Estadual de Mães Atípicas Empreendedoras e foram convidadas pelo Departamento de Políticas Públicas para Mulheres (da Secretaria Municipal de Assistência Social e da Família) para se juntar a outras mulheres empreendedoras, reunindo uma variedade de produtos, como artesanatos, bijuterias, bolos, salgados, relógios, artigos de decoração e de utilidades do lar, bonecos de pano e de pelúcia, camisetas t-shirt e outras opções.

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A Rede conta com 28 empreendedoras, com a previsão da inserção de mais mães atípicas no empreendorismo, que é uma oportunidade principalmente para àquelas que não podem ter um emprego e cumprir horário, pois vivem uma rotina intensa e constante e não têm com quem contar para cuidar do filho no dia a dia ou acompanhá-lo em sua agenda fixa, nas atividades que envolvem consultas médicas, tratamento, terapias e escola.

Eliane Guatel, que é mãe de uma pré-adolescente com Transtorno do Espectro Autista (TEA). - Crédito de imagem: Divulgação.

 

“Como empreendedoras, podemos nos programar e trabalhar dentro do nosso tempo, dentro da nossa realidade. E ainda têm o resgate da autoestima e a realização como mulher e mãe, pois podemos investir em nós mesmas e em nossos filhos”, comentou a coordenadora Eliane Guatel, que é mãe de uma pré-adolescente com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

“Passei a empreender durante a pandemia, num momento muito difícil da minha vida, quando eu estava com um quadro grave de depressão. Deus e o empreendorismo me salvaram. Por isso, hoje me dedico a incentivar outras mães atípicas a empreender”, relatou.

“A Gabriela voltou a trabalhar, a ter a sua renda. Ela se reencontrou no empreendorismo. É uma das mães de sucesso da nossa Rede”, completou Eliene, falando emocionada.