27/05/2023 às 13h39min - Atualizada em 27/05/2023 às 13h39min

Vereadores aprovam aumento de salário, vale-alimentação e criação de cargos comissionados no mesmo dia; veja como cada um votou

Gazeta Rondônia

Vereadores de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, aprovaram na quarta-feira (24) um pacote de projetos que prevê reajuste dos próprios salários, um vale-alimentação de R$ 700 e a criação de novos cargos comissionados.

Os projetos do aumento de salário e do vale-alimentação foram protocolados, passaram por três comissões e foram votados em primeira e segunda discussão no mesmo dia. Leia detalhes de cada um dos projetos e veja como os vereadores votaram abaixo.

Com a aprovação, a prefeita Elizabeth Schmidt (PSD) tem 15 dias úteis para sancionar ou vetar os projetos.

Aumento dos próprios salários e vale-alimentação

Inicialmente, o vale-alimentação era pago apenas para funcionários da Câmara Municipal. Com a aprovação da lei, o benefício se estenderá também aos vereadores. O valor do vale passou de R$ 300 para R$ 700 e, caso sancionado, será pago a partir de outubro de 2023.

Com a sanção, o impacto no orçamento do município será de R$ 570 mil por ano.

Os vereadores aprovaram também uma revisão anual dos próprios salários, com um aumento de 3,83%, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Atualmente, os vereadores de Ponta Grossa recebem um salário de R$ 10.063. Com o reajuste, seriam mais R$ 300 no pagamento.

Novos cargos comissionados

Um projeto de lei que prevê a criação de novos cargos comissionados também foi aprovado na quarta-feira. Diferente dos outros, o projeto já tramitava na Câmara.

O texto aprovado prevê a criação de sete novos cargos comissionados de assessor parlamentar, com salários de R$ 4.565 e um cargo de superintendente institucional, com salário de quase R$ 14 mil.

Se sancionado, o impacto que este projeto terá no orçamento do município é de mais de R$ 400 mil por mês.

Como votou cada vereador

Como votou cada vereador nos projetos aprovados

 
VEREADORES VALE-ALIMENTAÇÃO CRIAÇÃO DE CARGOS COMISSIONADOS AUMENTO DE SALÁRIO
Bianco Favorável Favorável Favorável
Celso Cieslak Favorável Favorável Favorável
Daniel Milla Fraccaro Contrário Favorável Contrário
Divo Favorável Favorável Favorável
Dr. Erick Favorável Favorável Contrário
Felipe Passos Favorável Favorável Favorável
Filipe Chociai Favorável Favorável Favorável
Geraldo Stocco Contrário Contrário Contrário
Izaias Salustiano Favorável Contrário Favorável
Jairton da Farmácia Favorável Favorável Favorável
Joce Canto Favorável Contrário Contrário
José Carlos S. Raad - Dr. Zeca Favorável Favorável Favorável
Josi Kieras Do Coletivo Favorável Contrário Favorável
Julio Kuller Favorável Favorável Favorável
Léo Farmacêutico Favorável Favorável Favorável
Missionária Adriana Favorável Favorável Favorável
Pastor Ezequiel Bueno Favorável Favorável Favorável
Paulo Balansin Favorável Favorável Favorável
Professor Careca Contrário Contrário Contrário
 
 
O que diz a Câmara

A RPC questionou a presidência da casa sobre a Câmara não ter colocado na Ordem do Dia os projetos e o motivo pelo qual eles foram votados rapidamente.

Por meio de nota, a Câmara afirmou sobre o projeto que cria novos cargos comissionados que se adequou a estrutura administrativa do Poder Legislativo, com a extinção de quatro cargos de chefe de gabinete parlamentar e a criação de sete cargos de assessor parlamentar e um superintendente.

Além disso, conforme a casa, há alguns anos, incluindo o orçamento de 2023, o Poder Legislativo recebe apenas 2,36% ao invés dos 5% da arrecadação do Município, como determina a legislação.

Desta forma, a Câmara utiliza a metade do que tem direito a usar para as despesas, o que "demonstra a austeridade na administração do recurso público e respeito com a população".
 
Fonte: G1 - Imagem ilustrativa.


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