O número de mortos de um grande incêndio que assola o Havaí chegou a 80. A informação foi confirmada por autoridades locais. Equipes ainda buscam por sobreviventes em Maui, mas muitas pessoas continuam desaparecidas. Esse já é considerado o maior desastre da história do arquipélago, que faz parte dos EUA.
Nesta sexta-feira (11), o número de mortes divulgadas era de 55. No sábado, a informação dá conta de 80.
De acordo com as autoridades, os incêndios têm ganhado grandes proporções por conta dos fortes ventos do furacão Dora, que passou ao sul da ilha de Maui. Carros foram carbonizados e prédios históricos foram destruídos.
O fogo começou na madrugada de terça-feira e seu avanço rápido pôs em risco residências, empresas e serviços públicos, assim como mais de 35.000 pessoas, de acordo com a Agência de Gestão de Emergências do Havaí.
Ao menos cem moradores da região pularam na água para fugir do fogo, informou a comandante da Guarda-costeira Aja Kirksey, que ressaltou que cerca de 50 pessoas tiveram que ser resgatadas do mar.
A rede hospitalar da ilha está “saturada” com pacientes com queimaduras e pessoas que inalaram fumaça, disse a vice-governadora do Havaí, Sylvia Luke, que descreveu a situação como “dramática”.
Na noite de sexta-feira, os moradores da cidade de Kaanapali foram evacuados depois que a polícia disse que havia focos de incêndio no local.
A vice-governadora decretou estado de emergência no Havaí. Estradas e escolas foram fechadas por causa do fogo. Só os funcionários de serviços de emergência estão autorizados a circular.
As chamas devastaram o equivalente a 800 campos de futebol e obrigaram milhares de moradores a deixar suas casas.
Ainda de acordo com o R7, autoridades de Maui pediram aos visitantes que abandonassem a ilha o mais rápido possível. O governo também montou um esquema de viagens de ônibus para transportar turistas até o aeroporto de Kahului.
Esse é o maior desastre da história do Havaí, superando as 60 mortes registradas durante um tsunami, em 1960. Fonte: Ndmais/R7