A polícia civil investiga a morte de uma criança de dois anos encontrada dentro de um poço, a uma profundidade de aproximadamente 10 metros, em Cerejeiras (RO). A madrasta da vítima, uma mulher de 45 anos, foi presa em flagrante por suspeita de ocultação de cadáver.
As forças de segurança foram acionadas para investigar o desaparecimento da criança. Durante as buscas, o corpo foi encontrado dentro de um poço e o estado indicava que ele já estava lá há dias.
De acordo com a Policia Civil, a vítima encontrada morta é um menino de 2 anos e 11 meses, identificada como Alfredo Alves da Silva, que morava com o pai e a madrasta no município de Cerejeiras, em Rondônia. A criança não frequentava nenhuma escola ou creche.
Na tarde do último sábado (16), o responsável legal da criança e a madrasta registraram o boletim de ocorrência de desaparecimento na delegacia do município. No entanto, a polícia acredita que o menino já estava morto há dias.
Como o corpo foi achado?
De acordo com o delegado titular da Delegacia de Polícia Civil do município, Mayckon Douglas Pereira, a equipe de segurança foi acionada para investigar o desaparecimento da criança.
Durante as buscas, o corpo do menino foi encontrado dentro de um poço de 10 metros de profundidade, localizado entre as linhas 4 e 5, na área rural da cidade. O estado do corpo indicava que ele já estava lá há dias. O corpo foi resgatado por uma equipe do Corpo de Bombeiros.
Alguém foi preso?
A madrasta da criança, Vera Lúcia Castro, 45 anos, foi presa em flagrante por suspeita na ocultação de cadáver e responderá também pelo crime de homicídio qualificado, segundo a Policia Civil.
Quais são as suspeitas?
De acordo com as investigações, a suspeita é que a morte tenha ocorrido dias antes dos familiares registrarem o desaparecimento da vítima, pelo estado avançado de decomposição que o corpo foi encontrado.
Durante as buscas pela criança, foram observadas contradições nas declarações dos familiares, principalmente da madrasta, conforme relatado pelo delegado da Polícia Civil.
Segundo o Conselho Tutelar do município, não há registros de maus-tratos. No entanto, caso a criança tenha sofrido algum tipo de violência, o crime não foi denunciado.
O que ainda não se sabe?
A polícia ainda não determinou se a criança estava viva ou morta quando foi jogada no poço. O corpo passará por exame médico-legal, mas pode ser difícil avaliar devido às condições em que ele foi encontrado.
Até o momento, a dinâmica e motivação do crime ainda não foram reveladas. Ainda não foi possível identificar a quanto tempo exatamente o menino estava morto.