Um monomotor caiu no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, na tarde desta quarta-feira (6). Duas pessoas morreram e uma ficou ferida. A aeronave pertence à Polícia Federal.
As vítimas são os policiais federais José Moraes Neto e Guilherme de Almeida Irber, de Brasília. O mecânico de uma empresa terceirizada foi socorrido consciente e com trauma abdominal e encaminhado para o Hospital João XXIII.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o avião chegou a decolar e perdeu altitude instantes depois, caindo na lateral da pista, às 14h14. O veículo pegou fogo após a queda.
"A gente percebeu através das imagens a decolagem dessa aeronave e, depois, uma tentativa de retorno, mas ainda não chegou nenhuma informação que trouxesse esclarecimento sobre a causa", informou o tenente Henrique Barcellos, do Corpo de Bombeiros.
Em nota, a Polícia Federal afirmou que "iniciou investigação para apurar as circunstâncias do acidente" e que "enviará nas próximas horas peritos especialistas em segurança de voo e acidentes aéreos para auxiliar nas apurações".
A instituição se solidarizou com os familiares e amigos das vítimas e decretou luto oficial de três dias.
Em nota publicada nas redes sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também se solidarizou com os familiares, amigos e companheiros de trabalho das vítimas que morreram.
A aeronave é um Cessna 208B, fabricado em 2001, com 11 lugares e capacidade para nove passageiros. Em 2019 e em 2020, houve registros de incidentes, relativos a estouro de pneu, envolvendo o monomotor. A matrícula é PR-AAB.
Investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III), órgão regional do Centro de Investigação e (Cenipa), foram acionados para o local do acidente.
A ação inicial, primeira etapa da investigação, consiste na coleta e confirmação de dados, na verificação dos danos causados e no levantamento de outras informações necessárias. Fonte: G1