Neste dia 14 de março completa-se um ano do precoce falecimento do jornalista rondoniense Rildo Costa, que partiu precocemente aos 43 anos de idade, vítima de cardiopatia pulmonar, deixando um grande legado na comunicação na região do conesul do estado de Rondônia, em especial no município de Cerejeiras, onde viveu seus últimos dias e impactou muitas vidas, inclusive deste que vos escreve essa singela homenagem.
Rildo era autodidata, leitor voraz em busca de conhecimento e daqueles profissionais preocupados com o bem estar da comunidade que estava inserido e por isso, cada projeto, coluna ou texto era minuciosamente planejado, objetivando sempre despertar a consciência daqueles que tinham acesso ao seu importante trabalho, insejando melhorar a cada dia a região, provocando o interesse de diversos investidores na área do Agronegócio, Cooperativismo, Turismo, Educação, Infraestrutura, Agricultura, Pecuária, Política Públicas e Pequenos Negócios. Enfim um ano depois de sua partida, ainda é carinhosamente lembrado nos dias atuais, inclusive deu nome a uma Praça Pública e o principal Centro Corporativo do município de Cerejeiras.
Kátia Costa, viúva do comunicador, além cuidar dos filhos Lorenzo e Rafaela, ainda pequenos, é servidora da educação e se desdobra para dar continuidade ao trabalho que Rildo desenvolvia na comunicação, como escrever para o portal Notícias de Cerejeiras, fazer cobertura de eventos, apresentar um Podcast, alimentar as redes sociais, cuidar de uma agência de marketing digital, ainda está estreando hoje (14) um canal da área de comunicação no Youtube, por isso é digna da minha admiração e respeito.
Rildo Albino da Costa, nasceu em 26 de junho de 1979 em Córrego do Empoçado, município de Campo Alegre de Minas, estado de Minas Gerais, filho de pequenos agricultores, ainda menino veio morar com seus pais e irmãos no município de Reserva do Cabaçal, cidade no meio oeste do estado do Mato Grosso, onde passou infância e boa parte da adolescência, formado em Jornalismo pela Universidade Federal de Rondônia - Campus Vilhena, em Marketing pela Universidade Metodista de São Paulo e em MBA em Gestão, Empreendedorismo e Marketing pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Foi correspondente do portal de notícias Folha do Sul Online para os municípios do Cone Sul de Rondônia por mais de 10 anos e em 2020 fundou a empresa RC&C, uma agência de conteúdo para marketing. Apaixonado por Cerejeiras, cidade que viveu de 2011 até o fim de seus dias.
Rildo Costa tinha a saúde fragilizada desde o seu nascimento e realizava tratamentos periodicamente, não era de reclamar, sempre confiante em Deus buscava em Jesus Cristo a força necessária para viver um sonho a cada dia. Era inspirador conviver com ele e partilhar de sua amizade, pois sua existência a medicina era um verdadeiro milagre de Deus. Era Cardiopata congênito com má formação dos órgãos, os rins eram pequenos e nos últimos dias o acúmulo de líquidos no pulmão causou uma cardiopatia pulmonar e sua internação em hospital de Vilhena e posteriormente transferência para hospital de Cacoal, onde faleceu na manhã do dia 14 de março de 2023.
PRAÇA PÚBLICA
O vereador Valdecir Sapata Jordão (PSB-RO) é autor do Projeto de Lei nº. 001/2023 da Câmara Municipal de Cerejeiras, que instituiu o nome do Jornalista Rildo Albino Costa, em uma praça pública, localizada na Rua Maria Godói Duran esquina com a Rua Maceió, bairro José de Anchieta, onde a viúva e filhos do jornalista Rildo Costa moram atualmente.
A Cooperativa de Crédito Sicoob Credisul e a Associação Comercial e Industrial de Cerejeiras - ACIC, juntamente com suas diretorias escolheram dar o nome ao empreendimento de Centro Corporativo Rildo Costa, o que foi uma surpresa para muitos que participaram da cerimônia de inauguração, eternizando assim, aquele que com a comunicação desbravou um campo, para alguns desconhecidos, afirmando a importância do cooperativismo e associativismo para o desenvolvimento de uma comunidade e região. Na ocasião, Kátia Costa, viúva do saudoso jornalista, Rildo Costa, foi convidada para prestar uma homenagem e leu um dos textos escritos por ele que falava sobre a importância do cooperativismo.