O vigilante Vanderson Vilena de Assunção, de 38 anos, que morreu após ser baleado nas costas enquanto trabalhava em uma escola de Porto Velho, estava em seu segundo dia de trabalho. A informação foi confirmada pela família da vítima.
Ainda segundo a família, a vítima tinha chegado em Porto Velho há cerca de três dias. O homem era de Coari (AM) e estava em Rondônia a trabalho. A família realizou uma vakinha online e conseguiu arrecadar dinheiro para fazer o translado do corpo até sua cidade natal.
A irmã da vítima informou que através das imagens divulgadas, não reconheceu o homem suspeito de atirar no vigilante pelas costas. Ao G1, ela também informou que luta por justiça.
Eu só quero que a justiça prenda o rapaz que tirou a vida meu irmão. Meu irmão, era um pai de família que foi em busca de melhorias para a família dele", disse.
Até o momento não há informações sobre a prisão do suspeito. A polícia informou à família da vítima que segue investigando o caso.
O vigilante foi baleado nas costas enquanto trabalhava na escola Nossa Senhora do Amparo em Porto Velho. O caso aconteceu no dia 04 de novembro. Câmeras de monitoramento registraram o momento em que o suspeito dispara contra a vítima.
De acordo com o boletim de ocorrências, o suspeito se aproximou do portão e pediu para o vigilante encher uma garrafa pet de água. Ao concordar, a vítima pegou a garrafa e seguiu até o bebedouro.
Nesse momento, o suspeito se aproximou da grade com uma arma de fogo e tentou render a vítima. Ao perceber que se tratava de uma tentativa de assalto, o vigilante correu, mas foi atingido pelas costas. Após o crime, o suspeito fugiu do local.
A polícia foi acionada e ao chegar no local do crime encontrou uma cápsula deflagrada de pistola calibre .380. A vítima foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada até o Hospital e Pronto-Socorro João Paulo II.
Em nota, a Prefeitura de Porto Velho informou que o tiro atingiu o pulmão do trabalhador e ele foi entubado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A Prefeitura também disse que tem investido em câmeras de monitoramento à distância, inclusive com botão do pânico, onde um atendimento humano chega em poucos minutos ao local.