Disputa pelo Senado em 2026 será uma das mais acirradas em Rondônia

Gazeta Rondônia
21/01/2025 21h36 - Atualizado há 2 dias

O ano de 2025 mal começou, mas a classe política está de olho nas eleições que acontecem em 2026. De Presidente da República a deputados estaduais, governadores, deputados federais e senadores, as eleições do próximo ano prometem ser uma das mais acirradas desde a redemocratização do país ocorrida em 1988. E o cenário em Rondônia também promete ser um dos mais quentes.
 
Nomes como Ivo Cassol e Valdir Raupp, que estão 'encostados', prometem regressar ao cenário, assim como lideranças consolidadas, como Jesualdo Pires, ex-prefeito de Ji-Paraná que avalia mudar de partido e disputar uma das oito cadeiras da Câmara dos Deputados, e no time dos novatos, Adaílton Fúria, prefeito de Cacoal que cogita ser candidato ao governo, assim como o senador Marcos Rogério, que foi derrotado "por ele mesmo", quando enfrentou Marcos Rocha, atual governador em 2022, e deve trabalhar pelo comando do estado em 2026.

 
O ex-prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves também vem se colocando como um dos nomes para disputar o governo em 2026.
 
Porém, uma das disputas que mais prometem são as duas cadeiras do Senado, atualmente ocupadas por Confúcio Moura e Marcos Rogério. No páreo, além do atual governador Marcos Rocha, candidato natural à vaga, o próprio Confúcio, que deve buscar a reeleição, teremos Silvia Cristina, atualmente deputada federal que ampliou sua capilaridade política através de apoio sistemático ao Hospital do Amor e APAEs, além de estar conseguindo navegar em meio a polarização política sem radicalizar. Ex-vereadora em Ji-Paraná, a deputada vem realizando um trabalho social ímpar em seu primeiro mandato na bancada federal, e por conta disso, desponta como uma das favoritas ao Senado.
 
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O PT, que assim como o MDB vem lutando para sobreviver em Rondônia, deve se unir em torno de um nome, ainda não definido, para o Senado. Um dos aliados históricos é o ex-senador Acir Gurgacz, que vem trabalhando pesado para tentar garantir sua elegibilidade em 2026, assim como o ex-governador Ivo Cassol, que aguarda uma anistia por parte do Congresso para poder voltar às urnas.
 
Derrotada por Léo Moraes nas eleições municipais, a ex-deputada federal Mariana Carvalho também deve ressurgir na disputa ao Senado. Em 2022, ela ficou em segundo lugar, com 263.559 votos, uma diferença de pouco mais de 30 mil votos em relação ao primeiro colocado, Jaime Bagattoli que foi eleito com 293.488. Apesar de ter sido derrotada em segundo turno, Mariana tem capital político considerável e dificilmente vai ficar fora da disputa.
 
Na Câmara, mais gente nova. O deputado estadual Marcelo Cruz pretende lançar seu pai, Pastor Ivanildo Ferreira, eleito vereador em Porto Velho ano passado, à deputado federal, enquanto vem à reeleição.
 
O prefeito de Cacoal, Adaílton Fúria deve apoiar sua esposa, Joliane para uma vaga na Câmara. Em 2022 ela obteve 24.630 votos e deve vir com mais força em 2026.
 
Fonte: Painel Político.


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