O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) está morando nos EUA com dinheiro público. Dados da Câmara mostram que o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava em “missão oficial” até o dia 24 de fevereiro e que depois comunicou à presidência da Casa que prorrogaria sua estadia, com tudo, claro, sendo pago pelo erário.
Protagonizando um circo patético na tentativa de salvar a pele do pai, Eduardo faz um escarcéu em território norte-americano propagando uma versão rocambolesca de que o Brasil “vive uma ditadura”, e que ele é um “exilado político”.
A história risível tem gerado amplo constrangimento e o parlamentar de extrema direita tornou-se alvo de chacotas e todo tipo de piada pela fuga desesperada que empreendeu para o exterior “por medo de ser preso” sabe-se lá pelo quê, já que ele não é acusado nem réu em processo algum.
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Nos EUA, usando a suposta proximidade que tem com as franjas mais ultrarreacionárias do trumpismo, ele passa os dias implorando para que deputados e senadores republicanos radicalizados ataquem as instituições brasileiras, sobretudo o Supremo Tribunal Federal, que nos próximos dias deve começar a julgar seu pai, líder máximo do grupo que tentou dar um golpe de Estado no país após sair derrotado nas urnas para Lula (PT) em 2022.
Depois de um discurso mais suavizado de que foi para os EUA para “denunciar o que se passa na ditadura brasileira”.
Eduardo confirmou esta semana que abandonará o mandato e que só voltará a pisar em solo nacional “após a saída do ministro Alexandre de Moraes do STF”.
Fonte: Revista Fórum.
