Em Rondônia, grupo de prefeitos articulam tentativa de golpe contra atual presidente da AROM

A Associação Rondoniense de Municípios tem sido palco de uma polêmica que ameaça desestabilizar sua governança

Gazeta Rondônia
27/03/2025 09h43 - Atualizado há 3 dias

Nos últimos dias, a Associação Rondoniense de Municípios (AROM) tem sido palco de uma polêmica que ameaça desestabilizar sua governança.

Um grupo de prefeitos, embora em minoria, está tentando destituir o ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB) da presidência da entidade, uma ação que é interpretada como uma tentativa de golpe contra o respeito à democracia interna da AROM.

O que é a AROM?

Fundada em 5 de junho de 1993, a AROM congrega todos os 52 municípios de Rondônia.

A entidade tem como objetivo oferecer assessoria e orientação às prefeituras associadas, além de desenvolver projetos que visam a correta aplicação dos recursos públicos.

O ex-prefeito Hildon Chaves foi eleito presidente da AROM em um processo democrático, com um mandato que se estende até 2026, recebendo apoio unânime de seus pares durante a eleição.

A ação do grupo minoritário

Apesar da decisão da maioria, que garantiu à Hildon Chaves a presidência por aclamação, um pequeno grupo de prefeitos começou a articular uma série de ações que visam deslegitimar sua liderança.

Essas movimentações são vistas como incoerentes e prejudiciais, especialmente considerando o papel da AROM em fortalecer o municipalismo rondoniense.

A expectativa de uma associação democrática é a de que haja respeito e suporte à decisão da maioria.

No entanto, ações dessa natureza refletem um desvio dos princípios que regem a própria AROM e suas práticas democráticas.

Financiamento e apoio à governança municipal

A AROM é crucial para o desenvolvimento das gestões municipais, proporcionando aos prefeitos orientação em áreas como planejamento orçamentário, projetos para captação de recursos e treinamentos para fortalecer a gestão pública.

É, portanto, alarmante observar um movimento que não apenas coloca em xeque a liderança de Hildon Chaves, mas também ameaça a continuidade do suporte que a AROM oferece a todos os municípios de Rondônia.

O que esperar dos futuros movimentos

A situação está sendo acompanhada de perto por muitos prefeitos que defendem a integridade da AROM e o respeito à decisão democrática que levou Hildon Chaves à presidência

O que se espera é que a maioria se una para rejeitar tentativas de desestabilização e reafirmar seu compromisso com a boa governança e a transparência.

A assistência e orientação que a AROM proporciona são essenciais para a eficácia das gestões municipais e para a correta utilização dos recursos públicos.

Portanto, a luta pela preservação dessa entidade deve ser um objetivo coletivo, em defesa do desenvolvimento equilibrado e responsável dos municípios de Rondônia.

A tentativa de golpe contra a AROM revela uma fragilidade nas relações entre os representantes municipais, mas também destaca a importância de unir forças em torno das decisões tomadas coletivamente.

A AROM deve continuar sendo um bastião do municipalismo, onde a voz da maioria prevalece e o compromisso com a democracia é mantido.

As próximas etapas dessa discussão serão cruciais para garantir a união e o progresso dos municípios rondonienses.

Fonte: O Observador.

 


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