Amir Lando recebeu o Prêmio FENACOM 2024 destinado as personalidades de Rondônia

Gazeta Rondônia
30/03/2025 23h05 - Atualizado há 1 dia

O ex-senador e único político do estado de Rondônia a ocupar um ministério, Amir Lando, foi agraciado nesta sexta-feira (28) na cidade de Cacoal (RO), com o Prêmio FENACOM 2024, destinado aos comunicadores e personalidades políticas e empresariais.

Além do governador coronel Marcos Rocha, estiveram presentes a primeira dama e secretária estadual de assistência social, Luana Rocha, secretário estadual de agricultura, Luiz Paulo Batista, comandante geral da polícia militar de Rondônia, Regis Welington Braguin Silvério, secretária estadual de comunicação, Rosângela Aparecida da Silva,  deputados estaduais Cirone Deiró, Cássio Góis e Lucas Torres, presidente do conselho deliberativo do SEBRAE Rondônia Darci Cerutti, prefeitos, vereadores, autoridades políticas municipais, como o prefeito Adailton Fúria, empresários, profissionais da comunicação rondoniense e a diretoria estadual da FENACOM composta pelo presidente estadual Ricardo Frota, vice-presidente Moisés Cruz, diretor institucional Chico Holanda, diretor financeiro Carlos Evandro e o diretor de comunicação Elizeu Evangelista que foi o mestre de cerimônias. 

Amir Lando é um dos idealizadores da Federação Nacional dos Comunicadores do Brasil – FENACOM, criada em sete (07) de setembro de dois mil e dezesseis (2016), com sede na cidade de Brasília, (DF).

QUEM É AMIR LANDO

Amir Francisco Lando, 80 anos, natural de Concórdia (SC), é professor, advogado e político brasileiro filiado ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Foi ministro da Previdência Social durante o primeiro governo Lula, e líder do governo durante seu mandato como senador por Rondônia. Foi deputado federal e deputado estadual do mesmo estado.

Em 1982, foi eleito deputado estadual da primeira legislatura do recém criado estado de Rondônia. Em 1986, foi eleito suplente do senador Olavo Pires. Assumiu a vaga de senador em 1990, quando o titular Olavo Pires faleceu. Em 1992, foi escolhido relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou o escândalo de corrupção envolvendo o então presidente Fernando Collor de Mello e seu tesoureiro da campanha eleitoral, Paulo César Farias, também conhecido como "PC Farias". Esta comissão ficou conhecida como "CPI do PC", e acabou resultou no pedido de impeachment do presidente Collor.

Nas eleições de 1994 não conseguiu reeleger-se, ficando em terceiro lugar, tendo perdido para o segundo colocado por aproximadamente sete mil votos.

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Candidato novamente nas eleições de 1998, foi eleito senador pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Em 2001, Amir Lando foi admitido pelo presidente Fernando Henrique Cardoso à Ordem do Mérito Militar no grau de Comendador especial. Em maio de 2003, foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para exercer a função de líder do governo no Congresso Nacional.

Na reforma ministerial de janeiro de 2004, Amir Lando licenciou-se do mandato de senador e foi nomeado ministro da Previdência Social por Lula, sucedendo Ricardo Berzoini na pasta. Em abril do mesmo ano, foi promovido pelo presidente ao grau de Grande-Oficial da Ordem do Mérito Militar. Pediu sua própria exoneração em março de 2005, voltando ao Senado.

Em 2005, em meio à suspeita de compra sistemática de votos que ficou conhecida como escândalo do Mensalão, acabou sendo escolhido para presidir a CPMI do Mensalão e da Compra de Votos, que deveria investigar quais parlamentares receberam o dinheiro do esquema e, também, a suposta compra de votos para aprovação da emenda constitucional da reeleição. No entanto, esta CPMI acabou encerrada sem a aprovação de um relatório final.

Em 2006, Amir Lando foi relator da CPMI das Sanguessugas, que investigou o envolvimento de parlamentares com a Máfia das Ambulâncias. Ainda no mesmo ano, concorreu nas eleições estaduais ao governo de Rondônia. Ficou em quarto lugar com 44 155 votos.

Concorreu a deputado federal nas eleições de 2010. Obteve 8.593 votos e ficou como suplente na coligação integrada por PDT, PMDB, DEM, PRTB e PC do B. Em 28 de agosto de 2013, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, afastou o deputado Natan Donadon, condenado pelo Supremo Tribunal Federal por peculato e formação de quadrilha. Lando tomou posse um dia depois do afastamento de Donadon. Desde o término do mandato Amir Lando atua na advocacia em Rondônia.

Fonte: Gazeta Rondônia - Crédito de imagens: DPG TV.


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