O servidor do Detran-MS (Departamento de Trânsito de Mato Grosso do Sul), Gabriel dos Santos Meireles, que desejou a morte do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), perdeu cargo de gerência que tinha na unidade do órgão estadual em Guia Lopes da Laguna (MS).
A revogação da portaria que o nomeou está publicada no DOE-MS (Diário Oficial do Estado) desta quarta-feira (16). A revogação é consequência da perda do cargo de confiança que mantinha no órgão.
Conforme o Portal da transparência, ele é servidor público efetivo no cargo de Agente de Atividades de Trânsito, com salário fixo de R$ 4.317,35.
Além disso, Meireles recebe remunerações eventuais de R$ 3.569,90, o que faz a remuneração chegar a R$ 6.341,04. Na terça-feira (15), o deputado estadual Coronel David (PL) pediu, nesta terça-feira (15), a exoneração do servidor.
Entretanto, se quiser exonerar o funcionário efetivo, o Detran-MS terá que abrir uma investigação interna para apurar a conduta do servidor. Só após a conclusão do procedimento é que será possível a exoneração.
Ao Jornal Midiamax, o Detran-MS esclareceu que a conduta do servidor passa por análise dos departamentos responsáveis, para eventuais providências cabíveis em desfavor do funcionário em questão.
Comentário em rede social
Tudo acontecer após comentário do funcionário público em post sobre a cirurgia do ex-presidente. “Morra, capitão”, escreveu o servidor. Assim, a repercussão parou na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) com pedido do deputado Coronel David.
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O parlamentar solicitou ao secretário de Governo e Gestão Estratégica, Rodrigo Perez, avaliação sobre a permanência do servidor no cargo.
“Esse servidor, de nome Gabriel Meireles, fez uma publicação extremamente ofensiva desejando a morte do presidente Jair Bolsonaro. Não é o tipo de comportamento que se espera de um servidor público”, pontou Coronel David.
Além disso, David apontou que Meireles entrou no Detran-MS por articulação política de parlamentar federal do PT.
“Esse tipo de atitude, além de desumana, é incompatível com o serviço público. Solicitei que a permanência desse servidor fosse reavaliada com urgência”, disse.
Bolsonaro passou por cirurgia
A cirurgia do ex-presidente Jair Bolsonaro foi “extremamente complexa e delicada”, disse o médico cardiologista Leandro Echenique após a cirurgia de 12 horas.
Entretanto, o staff afirmou que o resultado foi “excelente”. Echenique afirmou que a cirurgia foi a mais complexas dos procedimentos já feitos por Bolsonaro desde a facada que sofreu em 2018, durante a campanha eleitoral.
No domingo (13), o ex-presidente passou pela operação para tratar uma suboclusão intestinal causada por obstrução parcial do intestino. A causa é a formação de aderências que surgiram após as cirurgias feitas por conta da facada.
Fonte: MídiaMaxUol.