Edelvânia Wirganovicz, uma das quatro pessoas condenadas pelo assassinato do menino Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, foi encontrada morta na terça-feira (22) no Instituto Penal Feminino de Porto Alegre (RS). Segundo a Polícia Penal, a detenta apresentou sinais de enforcamento, e indícios preliminares apontam que teria cometido o ato contra si mesma. A causa oficial da morte será apurada pela Polícia Civil.
Edelvânia cumpria pena desde 2019, quando foi condenada a 22 anos e 10 meses por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Após cumprir parte da sentença em regime semiaberto, sua prisão domiciliar foi revogada em 2023 devido à falta de vagas no sistema prisional. Ela era amiga da madrasta de Bernardo, Graciele Ugulini, também condenada pelo crime.
Bernardo Boldrini desapareceu no dia 4 de abril de 2014, em Três Passos (RS). Após 10 dias de buscas, o corpo do garoto foi encontrado enterrado em uma cova numa propriedade às margens de um riacho na cidade vizinha de Frederico Westphalen. No mesmo dia da localização do corpo, o pai de Bernardo, Leandro Boldrini, e a madrasta Graciele foram presos, com Leandro sendo apontado como autor intelectual do assassinato e Graciele como executora.
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Além deles, Edelvânia e seu irmão, Evandro Wirganovicz — que preparou a cova onde Bernardo foi enterrado — também foram julgados e condenados no júri realizado em março de 2019. Edelvânia chegou a confessar o crime e indicar o local onde o corpo estava enterrado.
A Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul foi procurada para mais informações sobre a ocorrência, mas ainda não se manifestou oficialmente.
Relembre o caso:
Bernardo era um menino de 11 anos que vivia em Três Passos (RS). Seu desaparecimento mobilizou buscas que resultaram em sua trágica morte, envolvendo uma das histórias criminais mais impactantes dos últimos anos no Rio Grande do Sul.
Fonte: Portal Guarani.